São Paulo, domingo, 24 de julho de 2011
![]() |
![]() |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
OUTRO LADO TAM confirma oferta; Teixeira nega e rechaça influência em patrocínio DO RIO DE SÃO PAULO A TAM Táxi Aéreo confirmou o envio da proposta comercial para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em 2007, na qual concordava em receber um avião usado que valeria como parte do pagamento por um jato novo. Segundo a TAM, o negócio com Teixeira não foi concluído e a aeronave PT-XIB foi entregue à Brasil 100% Marketing em janeiro de 2008. A TAM informou que a Brasil 100% Marketing tem Sandro Rosell como sócio e havia acordo entre essa empresa e a Ailanto Marketing (também de Rosell) prevendo a transferência do PT-XIB. Por isso, diz a TAM, não houve registro do jato na Anac. A TAM não respondeu se Teixeira era dono do PT-XIB ou se tinha alguma opção de compra em seu nome ou da CBF. Também não foi esclarecida a diferença de preços na venda do PT-XIB à Ailanto Marketing porque, segundo a TAM, há cláusula de confidencialidade nos contratos. Por meio de seu assessor, Rodrigo Paiva, Teixeira negou ter recebido a proposta da TAM. Também negou ser o dono do Cessna PT-XIB. E informou que, a partir de 2007, iniciou negociações com a TAM Táxi Aéreo para a compra de um Cessna Citation prefixo PP-AAD para a CBF, adquirido em 2010. O presidente da CBF negou que o Cessna PT-XIB tenha sido parte das negociações em torno do contrato de patrocínio entre TAM e CBF, fechado em maio de 2007. A TAM também negou que o avião tivesse sido parte do acordo. A fabricante Cessna negou-se a comentar. O ex-presidente da TAM Táxi Aéreo Rui Thomaz de Aquino declarou que se aposentou em 2009 e se associou à empresa de tecnologia Telemídia, de São Paulo. Afirmou que o acionista majoritário da Telemídia é também acionista principal da Beydoun, que comprou o avião PT-XIB da Ailanto, em 2009, numa operação de leasing. E disse que foi coincidência o fato de ter se tornado acionista minoritário da Beydoun na ocasião. Até o fechamento desta edição, a Folha não obteve retorno de Claudio Honigman, contatado por meio de seu advogado no Brasil, nem de Sandro Rosell. (EL E JW) Texto Anterior: Parceria rendeu R$ 6,4 mi à CBF no ano passado Próximo Texto: Qatariano é banido por corrupção Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |