São Paulo, terça-feira, 24 de agosto de 2004

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CBF sugere liga, e Blatter promete inchar a competição

DO ENVIADO A PATRAS

Ausente dos últimos três jogos da seleção, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, reapareceu ontem. Representante da Fifa na Comissão de Arbitragem dos Jogos, o dirigente esteve em Patras ao lado do presidente da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter.
Até então, Teixeira só havia assistido in loco à primeira partida do Brasil, em Tessalônica, dia 10.
"Essa final é o resultado de um trabalho que começou em março e que vai dar uma força ao futebol feminino no Brasil. A saída para elas é uma liga coordenada pela CBF, mas desvinculada dos clubes. Se depender dos clubes, não acontece nada", declarou Teixeira.
A comitiva da Fifa era um dos maiores aglomerados no estádio. Como aconteceu durante todo o torneio feminino, o público ontem foi fraco -1.511 pessoas-, o que rendeu fortes críticas de Blatter à organização de Atenas-2004. E promessas de mudanças no formato para Pequim-2008.
"Estou encantado com os estádios e com a qualidade do futebol feminino. Mas não estou feliz com o baixo público. O entusiasmo dos gregos pelo torneio está longe daquilo que imaginávamos. É errado, pois a mulher tem espaço no mundo, no esporte e na Olimpíada."
Para Blatter, o formato do torneio contribuiu para isso. Na primeira fase, eram dez times divididos em dois grupos de três e um de quatro. Apenas duas seleções foram eliminadas. "Não tem cabimento uma primeira fase com dez times. Os organizadores de Pequim-2008 e o COI já se comprometeram a aumentar para 12." (FSX)


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