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CBF sugere liga, e Blatter promete inchar a competição
DO ENVIADO A PATRAS
Ausente dos últimos três
jogos da seleção, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira,
reapareceu ontem. Representante da Fifa na Comissão de Arbitragem dos Jogos, o dirigente esteve em
Patras ao lado do presidente
da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter.
Até então, Teixeira só havia assistido in loco à primeira partida do Brasil, em Tessalônica, dia 10.
"Essa final é o resultado de
um trabalho que começou
em março e que vai dar uma
força ao futebol feminino no
Brasil. A saída para elas é
uma liga coordenada pela
CBF, mas desvinculada dos
clubes. Se depender dos clubes, não acontece nada", declarou Teixeira.
A comitiva da Fifa era um
dos maiores aglomerados
no estádio. Como aconteceu
durante todo o torneio feminino, o público ontem foi
fraco -1.511 pessoas-, o
que rendeu fortes críticas de
Blatter à organização de Atenas-2004. E promessas de
mudanças no formato para
Pequim-2008.
"Estou encantado com os
estádios e com a qualidade
do futebol feminino. Mas
não estou feliz com o baixo
público. O entusiasmo dos
gregos pelo torneio está longe daquilo que imaginávamos. É errado, pois a mulher
tem espaço no mundo, no
esporte e na Olimpíada."
Para Blatter, o formato do
torneio contribuiu para isso.
Na primeira fase, eram dez
times divididos em dois grupos de três e um de quatro.
Apenas duas seleções foram
eliminadas. "Não tem cabimento uma primeira fase
com dez times. Os organizadores de Pequim-2008 e o
COI já se comprometeram a
aumentar para 12."
(FSX)
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