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"Veteranas" vêem final como alívio
DO ENVIADO A PATRAS
Para quatro das 18 jogadoras da
seleção, a garantia da prata é mais
do que um prêmio. É um alívio.
Formiga, Pretinha, Roseli e Tânia integravam a equipe brasileira
que caiu nas semifinais em Atlanta e em Sydney. Veteranas, sabem
que Atenas-2004 era, provavelmente, a última chance de redenção. Ontem, enfim, se redimiram.
"Saiu um peso dos nossos ombros. Só a gente sabe o que foi a luta, a batalha, o sofrimento dos últimos anos. Voltamos em baixa
das últimas Olimpíadas e agora
chegaremos de cabeças erguidas",
afirmou a meia Formiga.
"Era tudo o que a gente esperava, e finalmente chegou", disse
Roseli. "Por isso deu aquela vontade de sair gritando, de sair comemorando. Mas logo nos acalmamos e vimos que ainda não
conquistamos nosso objetivo."
"A diferença desse grupo para o
de 2000 é a união. Deixamos todas
as diferenças do lado de fora",
completou a goleira Maravilha.
Não é apenas a união. Tanto no
coletivo como no individual, a seleção vem se destacando nas estatísticas do torneio olímpico.
Com o gol de ontem, o Brasil
tornou-se, de forma isolada, o
melhor ataque do torneio, com 14.
E a defesa também virou a menos
vazada: Andréia tomou apenas
dois gols. O Brasil tem ainda a artilheira, Cristiane, com cinco, empatada com a alemã Prinz.
(FSX)
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