São Paulo, terça-feira, 24 de agosto de 2004

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"Veteranas" vêem final como alívio

DO ENVIADO A PATRAS

Para quatro das 18 jogadoras da seleção, a garantia da prata é mais do que um prêmio. É um alívio.
Formiga, Pretinha, Roseli e Tânia integravam a equipe brasileira que caiu nas semifinais em Atlanta e em Sydney. Veteranas, sabem que Atenas-2004 era, provavelmente, a última chance de redenção. Ontem, enfim, se redimiram.
"Saiu um peso dos nossos ombros. Só a gente sabe o que foi a luta, a batalha, o sofrimento dos últimos anos. Voltamos em baixa das últimas Olimpíadas e agora chegaremos de cabeças erguidas", afirmou a meia Formiga.
"Era tudo o que a gente esperava, e finalmente chegou", disse Roseli. "Por isso deu aquela vontade de sair gritando, de sair comemorando. Mas logo nos acalmamos e vimos que ainda não conquistamos nosso objetivo."
"A diferença desse grupo para o de 2000 é a união. Deixamos todas as diferenças do lado de fora", completou a goleira Maravilha.
Não é apenas a união. Tanto no coletivo como no individual, a seleção vem se destacando nas estatísticas do torneio olímpico.
Com o gol de ontem, o Brasil tornou-se, de forma isolada, o melhor ataque do torneio, com 14. E a defesa também virou a menos vazada: Andréia tomou apenas dois gols. O Brasil tem ainda a artilheira, Cristiane, com cinco, empatada com a alemã Prinz. (FSX)


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