São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 2005

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Paulista masculino tem volta da rivalidade entre Franca e Rio Claro

Tonio Marcos/"Comércio da Franca"
O armador Helinho, 30, um dos atletas que retornaram ao Franca, bate bola em treino da equipe


DA REPORTAGEM LOCAL

O Paulista masculino, que começa hoje com Hebraica x Araraquara, terá a volta da principal rivalidade do Estado nos anos 90. O Rio Claro retorna após ausência de oito anos. Já o Franca volta a ter um time de ponta para buscar um título que não vê desde 2000.
Principais forças de São Paulo na década passada, Rio Claro e Franca duelaram em três finais de Paulista e uma de Nacional.
Com patrocínios fortes, como Cesp e Blue Life, o time de Rio Claro conquistou, nos anos 90, quatro Paulistas (1991, 93, 94 e 95) e dois Nacionais (1992 e 95).
Já Franca, mais tradicional cidade do basquete brasileiro, viveu uma de suas melhores fase no período, quando ganhou três Paulistas (1990, 92 e 97) e seis Nacionais (1990, 91, 93, 97, 98 e 99).
"É ótimo que os times de tradição retornem. A rivalidade motiva as torcidas", crê Chuí, ex-atleta do Franca e atual assistente do técnico Hélio Rubens na equipe.
O resgate da tradição motivou o clube a investir pesado. A base daquele time vencedor retornou à cidade, com a chegada dos armadores Helinho e Demétrius, do ala Rogério e de Hélio Rubens.
O clube também conta com atletas que já encerraram a carreira em cargos de comando: o ex-ala Fernando Minucci é o gerente de esportes, e o ex-pivô Paulão dirige atualmente o elenco juvenil.
"Mas não é porque todo mundo está de volta que esse time será campeão", pondera Minucci.
No entanto, um sintoma da volta aos bons tempos já aconteceu com o título do Torneio Início, em São Carlos, semana passada.
O Rio Claro, por sua vez, tem ambições mais modestas. O time, que será dirigido por um francano, Guerrinha, quer fazer campanha honrosa e buscar patrocínios.
"Por enquanto trabalhamos com os pés no chão, mas a expectativa sempre existe", diz Maurílio Camargo, supervisor do clube, que aposta em promessas como o pivô Bruno Fiorotto, 20, que figurou nas seleções de base.
Dificuldade a mais enfrentarão os jogadores para entender a esdrúxula fórmula do Estadual. Na primeira fase haverá dois grupos, um com oito e outro com nove times, que se enfrentarão, dentro das chaves, em turno e returno.
Classificam-se seis em cada grupo, que jogarão em dois turnos. Os seis melhores dessa fase vão aos mata-matas. O sétimo e o oitavo colocados disputam uma repescagem com as duas melhores equipes que haviam caído na fase inicial. Após a definição dos dois últimos classificados, haverá duelos eliminatórios até a final. (ALF)


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