São Paulo, domingo, 24 de setembro de 2000

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VÍDEO GAMES
Galvão anuncia fim da "era Luxemburgo"

JOSÉ ALBERTO BOMBIG
DO PAINEL FC

Aos 34min do primeiro tempo Galvão Bueno chama a atenção do telespectador da Globo para "outras" estrelas do Brasil em Sydney. Guga encabeça a lista.
À essa altura, a seleção brasileira perde por 1 a 0 de Camarões. Ao lado de Galvão, o comentarista Casagrande pede Roger e Geovanni no time verde-amarelo, dirigido por Wanderley Luxemburgo.
O Brasil inicia o segundo tempo com Roger e Lúcio.
Galvão tenta entusiasmar o torcedor brasileiro, mas escorrega: "Pode até virar o jogo, ganhar o ouro, mas está jogando um futebolzinho..."
Adiante, Luxemburgo gasta sua última substituição. Geovanni entra no time. Os brasileiros continuam perdendo."Ninguém pode acusá-lo (Luxemburgo) de não ter tentado", diz Galvão.
Casagrande pede raça. "É inacreditável", diz, quase em coro com o narrador. Camarões está com dez em campo.
O Brasil empata, nos acréscimos, Galvão grita gol. O jogo vai para a prorrogação com morte súbita. Camarões tem nove em campo.
A partida recomeça. "É só um gol, é só um gol", não se cansa de repetir o narrador da principal emissora de TV do Brasil, onde são mais de 8h e a audiência sobe.
Camarões marca, o jogo acaba. A seleção brasileira, maior estrela da Globo nos Jogos, que lhe garante as melhores médias em sua instável audiência na Olimpíada, está fora dos Jogos.
"Ele (Luxemburgo) é competente, mas o momento é terrivelmente complicado para o futebol. Não pode continuar do jeito que está", diz o narrador. Termina a transmissão. Boa sorte, Wanderley.

EM FOCO
Na Austrália, Galvão Bueno se reuniu mais de uma vez a portas fechadas com o treinador, seu amigo pessoal.



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