O Brasil faz campanha apenas razoável na Olimpíada. Mas, pelo menos nas estatísticas, uma das maiores estrelas do torneio de basquete feminino de Sydney é a ala Janeth. Ela lidera o ranking em dois fundamentos: arremessos de quadra convertidos e roubos de bola. No primeiro, tem média de 8,3 tiros de dois e três pontos convertidos por partida. No segundo, aparece com 2,3 desarmes por jogo. Além disso, a tetracampeã da WNBA, jogando pelo Houston Comets, aparece entre as dez melhores em outros três fundamentos. Mesmo jogando como ala, é a sétima maior assistente da Olimpíada, com média de 3,5 passes perfeitos por partida. A brasileira também marca muitos pontos. Com a média de 20,8 por jogo, é a segunda maior cestinha entre as mu-lheres no basquete de Sydney. Nos lances livres, Janeth é a oitava mais eficiente, com um aproveitamento de 80%. Além disso, como centraliza as jogadas ofensivas do Brasil, é, entre as dez mais eficientes no fundamento, a que mais vezes executa esse arremesso de bonificação -20. Como única estrela do Brasil, Janeth consegue boas marcas com a ajuda do longo tempo que fica em quadra. Na derrota para a França, por exemplo, ela atuou ao longo de todos os 45 minutos da partida, que foi decidida na prorrogação. (PAULO COBOS)



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