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VIDA NA VILA
Na Austrália, sobram opções para jogar tênis
ROBERTO DIAS
ENVIADO ESPECIAL A SYDNEY
Na mesma semana em
que se classificou para a
Copa Master, que acontecerá
em Lisboa em novembro, Gustavo Kuerten já bateu sua bola
no local da edição seguinte do
torneio. Ou quase.
Sim, a Copa Master de 2001
acontecerá no mesmo Parque
Olímpico onde são disputadas metade das modalidades dos
Jogos -entre elas, o tênis.
Com uma quadra central
onde cabem 10 mil pessoas, o
esporte de Kuerten tem uma
das mais bonitas sedes desta
Olimpíada.
Mas o torneio que encerra a
temporada masculina do tênis
profissional não vai ser disputado nesse lugar.
O palco escolhido foi o Superdome, moderno ginásio
que fica a 1,5 km do Tennis
Centre e que nos Jogos está tomado pela ginástica e pelo
basquete.
Dispor de duas possíveis sedes tão próximas soa como humilhação para os brasileiros, a
quem cabia organizar a Copa
Master até pouco mais de um
mês atrás -mas faltou só arrumar um lugar para fazer a
brincadeira.
"Eles ainda podiam fazer em
Melbourne (palco do Aberto
da Austrália). Também dava",
diz Ricardo Acioly, técnico da
equipe brasileira em Sydney.
Dominado desde sempre pelo mesmo grupo, o tênis nacional dá seguidas mostras de
que nunca vai conseguir se organizar e fazer algo decente,
nem mesmo depois do "susto"
que tomou com o surgimento
de Guga.
"Quem sabe um dia o Masters chega lá. Agora é só lamentar. De repente, o Brasil
não estava preparado para organizar um torneio como esse", diz Kuerten.
É, não estava.
EM FOCO
Nem com carta de recomendação
de Nuzman o tênis nacional conseguiu ganhar um torneio "normal" do ATP Tour -a entidade
preferiu Buenos Aires.
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