São Paulo, domingo, 24 de setembro de 2000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

VIDA NA VILA
Na Austrália, sobram opções para jogar tênis

ROBERTO DIAS
ENVIADO ESPECIAL A SYDNEY

Na mesma semana em que se classificou para a Copa Master, que acontecerá em Lisboa em novembro, Gustavo Kuerten já bateu sua bola no local da edição seguinte do torneio. Ou quase.
Sim, a Copa Master de 2001 acontecerá no mesmo Parque Olímpico onde são disputadas metade das modalidades dos Jogos -entre elas, o tênis.
Com uma quadra central onde cabem 10 mil pessoas, o esporte de Kuerten tem uma das mais bonitas sedes desta Olimpíada.
Mas o torneio que encerra a temporada masculina do tênis profissional não vai ser disputado nesse lugar.
O palco escolhido foi o Superdome, moderno ginásio que fica a 1,5 km do Tennis Centre e que nos Jogos está tomado pela ginástica e pelo basquete.
Dispor de duas possíveis sedes tão próximas soa como humilhação para os brasileiros, a quem cabia organizar a Copa Master até pouco mais de um mês atrás -mas faltou só arrumar um lugar para fazer a brincadeira.
"Eles ainda podiam fazer em Melbourne (palco do Aberto da Austrália). Também dava", diz Ricardo Acioly, técnico da equipe brasileira em Sydney.
Dominado desde sempre pelo mesmo grupo, o tênis nacional dá seguidas mostras de que nunca vai conseguir se organizar e fazer algo decente, nem mesmo depois do "susto" que tomou com o surgimento de Guga.
"Quem sabe um dia o Masters chega lá. Agora é só lamentar. De repente, o Brasil não estava preparado para organizar um torneio como esse", diz Kuerten.
É, não estava.

EM FOCO
Nem com carta de recomendação de Nuzman o tênis nacional conseguiu ganhar um torneio "normal" do ATP Tour -a entidade preferiu Buenos Aires.



Texto Anterior: Olimpíada de A a Z
Próximo Texto: Olimpíada de A a Z
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.