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Equipe passa a pão e banana
CLÁUDIO CORDEIRO
DA FOLHA ONLINE
Trânsito caótico, má alimentação e desorganização -além da
eliminação- foram as marcas do
Mundial chinês para o Brasil.
As atletas contaram que alguns
treinos eram marcados no mesmo horário de outras equipes e o
intérprete não falava português.
Mas o pior foi a comida.
"Eles serviam cobra, minhocas,
coisas que para eles é natural. Comíamos só batata frita, pão, banana e arroz", contou Janeth.
Para completar a alimentação, o
técnico da seleção, Antonio Carlos Barbosa, ia ao supermercado
comprar bolacha e iogurte.
"O acordo com a Fiba [Federação Internacional de Basquete"
era que os hotéis teriam bufê internacional, mas não foi isso o
que aconteceu", reclamou ele.
As atletas comemoraram a ida
para para Suzhou, na segunda fase. "Demos graças a Deus por encontrarmos um McDonald's e um
KFC. Esse tipo de alimentação
não é o ideal para uma atleta, mas
não tivemos saída", disse Helen.
A "glória" foi Nanjing, sede da
fase final, onde o hotel tinha internet -as atletas já tinham lido tudo o que haviam levado, reclamavam não ter mais o que fazer no
tempo livre e não tinham coragem de pagar US$ 25 pelo primeiro minuto de ligação ao Brasil.
Os únicos elogios foram aos ginásios modernos e às compras de
produtos falsificados e baratos.
"Consegui comprar uma bolsa
pela metade do preço da etiqueta", comemorou Adrianinha.
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