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México define treinador, e destino
de Scolari continua sem definição
DA REPORTAGEM LOCAL
A Federação Mexicana de Futebol confirmou ontem o argentino
Ricardo Lavolpe para o cargo de
técnico da seleção nacional. A entidade já havia negociado com o
compatriota Carlos Bianchi e o
brasileiro Luiz Felipe Scolari.
O treinador pentacampeão
mundial recebeu uma proposta,
mas recusou por considerá-la baixa (salário de US$ 800 mil ao ano).
Scolari, 53, chegou a se reunir
com dirigentes do México e apresentar um plano de trabalho em
um encontro na Flórida (EUA).
Seu destino, assim, segue incerto. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ainda não anunciou o técnico da seleção, e o reiterado sonho de Scolari dirigir um time europeu ainda está longe.
Desde as comemorações pela
conquista da Copa, Scolari tem
priorizado descansar com a família no Sul, aceitando um ou outro
convite para viajar para o exterior
-o último foi ir a Londres e assistir a Inglaterra x Macedônia.
A escolha de Lavolpe foi elogiada por jogadores, técnicos e dirigentes. Ex-goleiro, Lavolpe se radicou no México há 23 anos e já
soma 15 anos como treinador por
lá. Atualmente dirige o Toluca, líder do torneio nacional.
Em sua primeira entrevista como selecionador nacional, ele
prometeu tirar da equipe do México a fama de "jogar como nunca
e perder como sempre". "Quero
levar o país às máximas alturas do
futebol mundial", declarou.
A federação já afirmou quais
são os objetivos para as próximas
competições: uma medalha na
Olimpíada de Atenas, em 2004, e
estar entre os oito primeiros na
Copa da Alemanha, em 2006.
O último técnico do país foi Javier Aguirre, que comandou o time na Copa Coréia/Japão. Após
terminar invicto e em primeiro
lugar em seu grupo, que tinha Itália, Croácia e Equador, perdeu para os EUA nas oitavas-de-final.
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