São Paulo, domingo, 24 de outubro de 2004

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HANDEBOL

Confederação estuda contratar estrangeiros

Comissões técnicas das seleções têm demissão coletiva por carta

DA REPORTAGEM LOCAL

A Confederação Brasileira de Handebol demitiu por cartas e e-mails todos os membros das comissões técnicas das seleções.
A atitude irritou os treinadores, que não foram procurados para fazer um balanço da participação brasileira nos Jogos de Atenas nem receberam justificativa.
Na Grécia, a equipe masculina ficou em oitavo lugar, e a feminina acabou na sétima colocação.
"Eu espero que isso não fique só nessa carta, que ainda sejamos procurados. Eu esperava fazer uma análise desse período [é técnico desde 2002]... Não fomos informados de quais serão os planos da confederação", declarou Alexandre Schneider, treinador da equipe feminina.
Alberto Rigolo, do time masculina, não foi encontrado pela reportagem para comentar o caso.
O presidente da confederação, Manoel Luiz Oliveira, disse por meio de sua assessoria de imprensa que desligar as comissões técnicas após o ciclo olímpico (quatro anos) é praxe. E que o retorno dos profissionais não está descartado.
Para preparar equipes para Pequim-2008, a entidade sonha usar dinheiro do Programa Solidariedade Olímpica, do Comitê Olímpico Internacional, e contratar técnicos estrangeiros, como fez a ginástica artística. Os nomes ainda não foram definidos, mas a idéia é que sejam espanhóis.
A verba do COI só poderá ser usada na importação de mão-de-obra para o esporte.
Oliveira diz acreditar que os técnicos de fora poderão ajudar o Brasil a dar um salto de qualidade. "Não fomos informados ou chamados para discutir essa idéia", declarou Schneider.


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