São Paulo, domingo, 24 de outubro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Mudança deve povoar garrafão

DA REPORTAGEM LOCAL

A bola diminuta deve fazer a rodada de hoje ter uma média de pontos mais baixa do que a esperada. Essa é a opinião de Borracha, treinador do São Caetano.
"Creio que todas as equipes vão congestionar o garrafão, para obrigar as jogadoras adversárias a arremessar de longe", analisa ele.
"Como ninguém teve tempo para treinar com a nova bola, a tendência é que os ataques diminuam a eficiência. Nos primeiros 15 dias vai acontecer isso", prevê.
O treinador admite que usará marcação por zona, para obrigar o Ourinhos, seu rival na estréia, a fazer mais tentativas de longe. "Todo mundo vai fazer isso."
A queda ofensiva, contudo, deve ser revertida em pouco tempo.
"A estréia é mais complicada. As equipes normalmente erram mais por causa da ansiedade e da falta de ritmo. A nova bola vai complicar ainda mais isso. Mas, a partir do momento em que as jogadoras se acostumarem, os placares vão aumentar", analisa Paulo Bassul, técnico do Americana.
Há quem nem arrisca prognóstico para a rodada inicial. "A nova bola é muito leve e bem menor do que a anterior. Vamos ver como vai ser", afirma Vilma Bernardes, técnica do São Paulo-Guaru.
A maioria das atletas ouvidas pela Folha aprovou a alteração.
"Tenho mais segurança para dominar a bola. Dá para controlá-la com uma só mão. Para uma armadora isso é fundamental", aponta Vanessa Gattei, que exerce a função no Uberaba. (ALF)


Texto Anterior: O personagem: Karina retorna em torneio com poucas estrelas
Próximo Texto: Panorâmica - Judô: Flávio Canto lidera Brasil no Sul-Americano
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.