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Palmeiras é recebido com festa
da Reportagem Local
Cerca de 35 horas após ter deixado o Brasil, a delegação do Palmeiras chegou ontem a Yokohama (Japão) e foi saudadA festivamente pelos torcedores locais.
Na próxima terça-feira, às 8h10
de Brasília (19h10 de Tóquio), o time de Luiz Felipe Scolari enfrenta
o inglês Manchester United, decidindo o Mundial interclubes.
O avião que deixou São Paulo
na madrugada de anteontem desembarcou em Nagoya (260 km a
oeste de Tóquio) cerca de 27 horas depois, com uma escala técnica em Los Angeles (EUA).
Chegando a Nagoya, os 39 integrantes da delegação ainda tiveram que enfrentar uma viagem de
ônibus de quatro horas até Yokohama (30 km ao sul de Tóquio),
onde o time ficará concentrado.
Só na véspera da final o Palmeiras irá para a capital japonesa.
O desgaste da viagem do Brasil
ao Japão foi agravado por um
atraso de cerca de três horas em
relação à programação prevista.
Ao chegar a Yokohama, o time
foi recepcionado por torcedores
locais. Três jogadores palmeirenses -Zinho, César Sampaio e
Evair- já foram ídolos do Yokohama Flugels, maior time da cidade, que se fundiu recentemente ao
Marinos, chamando-se agora Yokohama F. Marinos.
"Tenho muito carinho pelo povo de Yokohama, e sei que eles
sentem o mesmo por mim. Com
certeza, muita gente vai se deslocar até Tóquio para assistir a final", declarou Zinho, que, atuou
no Flugels entre 1994 e 1997,
quando retornou ao Palmeiras.
Dos três, César Sampaio foi o
que passou mais tempo na equipe
japonesa, quatro anos, tendo retornado ao Brasil só este ano.
Com aproximadamente 12 milhões de habitantes, Yokohama é
a segunda maior cidade japonesa,
atrás apenas de Tóquio.
O primeiro treino do Palmeiras
em solo japonês acontece hoje, no
estádio do Yokohama Marinos.
Depois de amanhã, a equipe faz
o seu único jogo-treino, contra o
Frontale Kawasaky, que subiu este ano para a primeira divisão da
J-League, o Campeonato Japonês.
A boa recepção não amenizou o
cansaço dos palmeirenses pela
longa viagem. Uma atividade de
hidroginástica programada para
a noite da chegada foi cancelada.
Os integrantes da delegação jantaram e foram dormir.
O planejamento dos fisiologistas Ivan Piçarro e Paulo Zogaib
para a adaptação dos jogadores
ao fuso horário de 11 horas teve o
seu início frustrado.
Pela idéia inicial, o time já entraria no horário japonês na hora
que embarcasse no avião, pulando da 1h30 de Brasília para as
12h30 de Tóquio. A presença de
outros passageiros na classe executiva do avião, que não mudaram o seu horário, interferiu na
programação original.
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