São Paulo, Quarta-feira, 24 de Novembro de 1999


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Palmeiras é recebido com festa

da Reportagem Local

Cerca de 35 horas após ter deixado o Brasil, a delegação do Palmeiras chegou ontem a Yokohama (Japão) e foi saudadA festivamente pelos torcedores locais.
Na próxima terça-feira, às 8h10 de Brasília (19h10 de Tóquio), o time de Luiz Felipe Scolari enfrenta o inglês Manchester United, decidindo o Mundial interclubes.
O avião que deixou São Paulo na madrugada de anteontem desembarcou em Nagoya (260 km a oeste de Tóquio) cerca de 27 horas depois, com uma escala técnica em Los Angeles (EUA).
Chegando a Nagoya, os 39 integrantes da delegação ainda tiveram que enfrentar uma viagem de ônibus de quatro horas até Yokohama (30 km ao sul de Tóquio), onde o time ficará concentrado.
Só na véspera da final o Palmeiras irá para a capital japonesa.
O desgaste da viagem do Brasil ao Japão foi agravado por um atraso de cerca de três horas em relação à programação prevista.
Ao chegar a Yokohama, o time foi recepcionado por torcedores locais. Três jogadores palmeirenses -Zinho, César Sampaio e Evair- já foram ídolos do Yokohama Flugels, maior time da cidade, que se fundiu recentemente ao Marinos, chamando-se agora Yokohama F. Marinos.
"Tenho muito carinho pelo povo de Yokohama, e sei que eles sentem o mesmo por mim. Com certeza, muita gente vai se deslocar até Tóquio para assistir a final", declarou Zinho, que, atuou no Flugels entre 1994 e 1997, quando retornou ao Palmeiras.
Dos três, César Sampaio foi o que passou mais tempo na equipe japonesa, quatro anos, tendo retornado ao Brasil só este ano.
Com aproximadamente 12 milhões de habitantes, Yokohama é a segunda maior cidade japonesa, atrás apenas de Tóquio.
O primeiro treino do Palmeiras em solo japonês acontece hoje, no estádio do Yokohama Marinos.
Depois de amanhã, a equipe faz o seu único jogo-treino, contra o Frontale Kawasaky, que subiu este ano para a primeira divisão da J-League, o Campeonato Japonês.
A boa recepção não amenizou o cansaço dos palmeirenses pela longa viagem. Uma atividade de hidroginástica programada para a noite da chegada foi cancelada.
Os integrantes da delegação jantaram e foram dormir.
O planejamento dos fisiologistas Ivan Piçarro e Paulo Zogaib para a adaptação dos jogadores ao fuso horário de 11 horas teve o seu início frustrado.
Pela idéia inicial, o time já entraria no horário japonês na hora que embarcasse no avião, pulando da 1h30 de Brasília para as 12h30 de Tóquio. A presença de outros passageiros na classe executiva do avião, que não mudaram o seu horário, interferiu na programação original.


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