São Paulo, domingo, 24 de novembro de 2002

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"Ermitãos" encaram "baladeiros"

DA REPORTAGEM LOCAL

Santistas e são-paulinos seguiram cartilhas bem diferentes antes do clássico de hoje.
O time da Vila Belmiro chega ao jogo revigorado por um retiro em Extrema (MG). De terça até anteontem, os jogadores não puderam usar os seus celulares e só recebiam ligações nos apartamentos após autorização da diretoria.
Enquanto os santistas enfrentavam o isolamento (não deram nem uma volta na pracinha da cidade), os são-paulinos treinavam num clima de muita badalação.
Não faltaram crianças, adolescentes e marmanjos pedindo autógrafos aos atletas.
A agitação irritou o técnico Oswaldo de Oliveira. Na quinta-feira, o time ficou livre dos convidados autorizados pela diretoria, que voltaram no dia seguinte.
Mesmo assim, o treinador viu vantagens no fato de seu time permanecer na capital. "Não tiramos os atletas do convívio de seus entes queridos. Além disso, aqui temos nossa cozinha, nossa nutricionista, temos tudo", disse Oliveira, que só trancou os seus atletas no CT anteontem.
Isolados a semana inteira, os santistas festejaram o fato de ficarem longe de sua torcida.
"Em Santos, não é possível ter sossego: sempre há torcedores pedindo um abraço ou um autógrafo", afirmou o meia Diego.
O refúgio de Extrema só não foi bom para o Corinthians, que em julho de 2001 foi cenário do atrito que definiu a saída do polêmico meia Marcelinho. (RP E RB)


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