São Paulo, sábado, 24 de novembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O Datafolha no Brasileiro

Perto do fim, Brasileiro condena o jogo feio

Pior passador e driblador, Juventude pode cair hoje

DA REPORTAGEM LOCAL

Tratar a bola mal custou caro no Brasileiro. Prova disso é o Juventude, que pode amargar hoje o seu fim na elite do Nacional, onde está desde 1995, se não ganhar do Fluminense (mesmo que vença, ainda vai depender de uma intrincada combinação de resultados).
O time gaúcho é destaque negativo nos rankings levantados pelo Datafolha.
O Juventude tem o pior passe do campeonato (eficiência de 76,3%). É o que menos tenta dribles (9,5). Divide com o Internacional a lista de faltas cometidas (24,2). Só finaliza 12,1 vezes por partida, o segundo pior desempenho de toda a competição nacional.
Não foi sem motivos que o clube, que já foi modelo de organização para uma agremiação mediana (chegou até ao título da Copa do Brasil, em 1999), é um fiasco no Nacional-07, em que é, junto com o Santos, o único clube que não é de uma capital de Estado.
Foram cinco treinadores em 36 rodadas -Cláudio Duarte resistiu por apenas quatro jornadas. A equipe de Caxias do Sul, só no primeiro turno, utilizou 39 jogadores, mais do que o campeão São Paulo vai usar em todo o Brasileiro.
E o Juventude não é o único representante do jogo feio que fracassa na classificação. Todos os times posicionados entre os cinco primeiros estão entre os dez maiores dribladores.
Além do Juventude, o já rebaixado América-RN faz feio nas fintas -tem a terceira pior média da competição.
Corinthians e Goiás, outros ameaçados de cair, também estão entre os dez piores no cômputo da média de dribles.


Texto Anterior: José Geraldo Couto: O "conteúdo paixão"
Próximo Texto: Rodada pode definir o G4 e os rebaixados
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.