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MEMÓRIA
Temporada teve poucos gols e muitos empates
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de um ano impecável na conquista do pentacampeonato, a seleção brasileira teve um desempenho
modesto na primeira temporada sob o comando de
Carlos Alberto Parreira.
Em 12 jogos, foram apenas
cinco vitórias, com cinco
empates e duas derrotas. Vazar as defesas adversárias foi
um suplício. O time nacional
marcou apenas 15 gols em
2003, média de 1,25 por jogo.
O maior vexame aconteceu na Copa das Confederações da França, quando,
com um grupo cheio de desconhecidos, a seleção foi eliminada logo na primeira fase, o que não acontecia em
uma competição mundial
organizada pela Fifa desde a
Copa da Inglaterra, em 1966.
Quando se compara os números de 2003 com os de
2002, a diferença é gritante.
No ano do penta, o Brasil
teve um aproveitamento de
90%, contra 55% do registrado na gestão Parreira.
Em 16 jogos no ano passado, só empatou uma vez, ou
6% do total de confrontos.
Em 2003, os empates representaram 42% dos resultados da equipe.
A diferença no número de
gols marcados também foi
enorme. Na última temporada, a seleção marcou, em
média, 2,69 vezes por confronto, marca 115% superior
à registrada com Parreira.
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