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São Paulo, quarta-feira, 24 de dezembro de 2003

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Laboratório nos EUA desponta contra a droga

DA REPORTAGEM LOCAL

Se o laboratório da Universidade da Califórnia em Los Angeles é o que, segundo a Agência Mundial Antidoping, está mais perto de obter um método seguro para a detecção do hormônio de crescimento humano -a pesquisa é mantida em sigilo-, outros institutos seguem fazendo tentativas.
Calcula-se que seja necessário um investimento de US$ 5 milhões para encontrar um método confiável para flagrar o hormônio.
Um dos mais antigos projetos com o hGH foi desenvolvido pelo laboratório de Londres. Em 2000, Peter Sonksen, diretor do instituto, publicou um artigo mostrando que marcadores sanguíneos poderiam ser usados para detectar a droga. Seu projeto, entretanto, foi prejudicado pela falta de verba, na época liberada pelo Comitê Olímpico Internacional.
Outro grupo, chefiado pelo cientista Christian Strasburger, da Universidade de Munique, na Alemanha, seguiu uma linha de pesquisa diversa.
De acordo com Strasburger, o hGH artificial apresenta massa molecular diferente da encontrada no hormônio natural. A droga possui 95% de massa mais pesada e 15% da mais leve. No hormônio presente no organismo humano, essa proporção é de 50% para cada uma. (ALF)


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