Milhagem

O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., gastou menos com suas diárias de viagens do que o antecessor Agnelo Queiroz, freqüentador de torneios internacionais. Em nove meses, o titular da pasta usou em média R$ 1.477 por mês. Em 2005, as diárias de Agnelo foram de R$ 2.014 mensais. Em 2004, o número fora ainda maior: R$ 2.866/mês. Foi quando o ex-ministro esteve na Olimpíada de Atenas e na Copa América do Peru. Os dados são do site de contas do governo federal. Silva Jr. e Agnelo disputam o cargo para 2007.

Viajantes. Apesar de gastar menos, o ministro Orlando Silva Jr. até viajou mais do que o antecessor. Foram dez saídas de Brasília em nove meses. Em 2004 e 2005, Agnelo Queiroz fez nove viagens em cada um dos anos.

Crédito. De maio a dezembro, Silva Jr. gastou cerca de R$ 10 mil com seu cartão de crédito corporativo. Foram outras despesas com viagens, hotéis e alimentação. Segundo o Ministério do Esporte, Agnelo Queiroz cobria esses custos com "suprimentos de fundos", que não estão disponíveis na página do governo.

Prioridade. Parlamentares do PT prometem que a regulamentação da Lei de Incentivo ao Esporte privilegiará a educação e a base. Verbas para o esporte de alto rendimento vão ter restrições, afirma o deputado federal Gilmar Machado (PT-MG).

Expansão. A diretoria do Internacional ficou surpreendida com o número de camisas vendidas fora do Rio Grande do Sul após o título mundial. Avaliam em 20% do total -o resto foi no Estado.

Clientes. Mas o clube gaúcho segue com a política de priorizar a atenção ao torcedor do Sul, que rende mais.

Fio cortado. O procurador de Amoroso, Nivaldo Baldo, ensaiou reaproximação com o São Paulo. Queria saber se ele poderia voltar ao clube. A negociação não andou porque é ruim a relação entre as partes.

Via-crúcis. Baldo sofre para fechar o contrato de Amoroso com o Corinthians por conta da desorganização. Foi instruído a procurar Marcus Fernandes, controlador financeiro, para falar sobre salários. Mas o dirigente nega ser o responsável pelo tema.

Bote. Aliás, dirigentes são-paulinos apostam na incompetência de rivais para se reforçar no futuro. Avaliam que jogadores de ponta vão sobrar no mercado em alguns meses.

Minguado. O Palmeiras desistiu de obter R$ 20 milhões com transferências de atletas, como pretendia. Com negociações travadas, como a de Nen, a diretoria avalia que o que conseguir é lucro.

Hot line. O diretor de futebol palmeirense, Gilberto Cipullo, tem recebido telefonemas de empresários com ofertas a cada dois minutos. Aproveita para refazer sua rede de contatos, pois não trabalha na área há dez anos.