São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 2004

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PINGUE-PONGUE

"Ausência em Atenas não compromete"

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), Gerasime Bozikis, o Grego, lamenta até hoje a ausência brasileira dos torneios masculinos nos Jogos de Sydney e de Atenas.
Entretanto, ele acredita que isso não abalou a imagem do basquete brasileiro. E cita o interesse dos patrocinadores e das emissoras de televisão como exemplo.
Na semana passada, antes de embarcar para a Grécia, onde amanhã acompanha o sorteio dos grupos do torneio feminino, ele conversou com a Folha. A seguir, trechos da entrevista. (LF)

 

Folha - O senhor declarou que o Nacional deste ano será um sucesso. Por que acredita nisso, considerando que o Brasil não jogará em Atenas?
Gerasime Bozikis
- Ficar fora da Olimpíada pela segunda vez seguida é lastimável. Porém a estrutura do Nacional tem melhorado. O Brasil tem jogadores na NBA e na Europa e isso é reflexo de um campeonato local bem estruturado. A edição deste ano tem um recorde de 16 times em 15 praças diferentes e 32 patrocinadores.

Folha - Quantas equipes ligadas às universidades Salgado Oliveira?
Bozikis
- Apenas três têm o controle das universidades: Minas, Ajax e Brasília. O grupo ainda patrocina Campos e Uberlândia.

Folha - Há nove anos, o Sportv transmite o campeonato, que esteve em TV aberta até 99. Por que essa edição terá mais presença na TV?
Bozikis
- Além do Sportv e da Rede TV!, essa edição também deve ter a cobertura da ESPN Brasil, que passa os jogos femininos, com quem estamos negociando.

Folha - Sem o Oscar, o campeonato perde muito?
Bozikis
- No momento, ele está em férias, mas creio que ajudará na promoção do Nacional. Oscar sempre foi o embaixador do basquete brasileiro e não se afastará.



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