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PINGUE-PONGUE
"Ausência em Atenas não compromete"
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da CBB
(Confederação Brasileira de
Basquete), Gerasime Bozikis, o Grego, lamenta até hoje a ausência brasileira dos
torneios masculinos nos Jogos de Sydney e de Atenas.
Entretanto, ele acredita
que isso não abalou a imagem do basquete brasileiro.
E cita o interesse dos patrocinadores e das emissoras de
televisão como exemplo.
Na semana passada, antes
de embarcar para a Grécia,
onde amanhã acompanha o
sorteio dos grupos do torneio feminino, ele conversou com a Folha. A seguir,
trechos da entrevista.
(LF)
Folha - O senhor declarou
que o Nacional deste ano será
um sucesso. Por que acredita
nisso, considerando que o
Brasil não jogará em Atenas?
Gerasime Bozikis - Ficar fora da Olimpíada pela segunda vez seguida é lastimável.
Porém a estrutura do Nacional tem melhorado. O Brasil
tem jogadores na NBA e na
Europa e isso é reflexo de um
campeonato local bem estruturado. A edição deste
ano tem um recorde de 16 times em 15 praças diferentes
e 32 patrocinadores.
Folha - Quantas equipes ligadas às universidades Salgado Oliveira?
Bozikis - Apenas três têm o
controle das universidades:
Minas, Ajax e Brasília. O
grupo ainda patrocina Campos e Uberlândia.
Folha - Há nove anos, o
Sportv transmite o campeonato, que esteve em TV aberta até 99. Por que essa edição
terá mais presença na TV?
Bozikis - Além do Sportv e
da Rede TV!, essa edição
também deve ter a cobertura
da ESPN Brasil, que passa os
jogos femininos, com quem
estamos negociando.
Folha - Sem o Oscar, o campeonato perde muito?
Bozikis - No momento, ele
está em férias, mas creio que
ajudará na promoção do Nacional. Oscar sempre foi o
embaixador do basquete
brasileiro e não se afastará.
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