São Paulo, terça-feira, 25 de janeiro de 2005 |
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VIDA DUPLA Para técnico-empresário, equipe já cumpriu seu papel no torneio, que é revelar jogadores Título é detalhe para chefe do Nacional
DA REPORTAGEM LOCAL Paulo Sergio Tognasini, o Paulinho, 41 anos, faz o tipo Luiz Felipe Scolari como treinador. Grita com os jogadores, briga com o juiz, vibra com o time, agita a torcida. Fora dos gramados, é uma espécie de faz-tudo do Nacional. Concilia o cargo de técnico de juniores com a administração de todo o futebol do clube, inclusive o profissional. Como funcionário da Euroexport, empresa que comanda o departamento "boleiro" do Nacional, cuida até da carreira dos atletas. "Só deixo de ser o técnico dos juniores do Nacional se eu me demitir", brinca Paulinho. Ex-jogador de futebol, é formado em educação física e fez um curso de especialização em administração esportiva pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), de São Paulo. Além do Nacional, a Euroexport já passou pelo Corinthians e pelo Juventus. Para cada clube, Paulinho leva os jogadores formados pela Euroexport e que ainda não encontraram abrigo em outras equipes. Os destaques do Nacional na competição, o meia Souza e o artilheiro Leandro começaram na Euroexport, jogando futsal com Tognasini, aos 7 e aos 8 anos, respectivamente. No acordo firmado entre a empresa e o clube, todos os jogadores que disputaram a Copa São Paulo são repartidos entre a Euroexport e o Nacional. Metade do time titular foi formado no clube e metade veio da empresa. Vendidos, o lucro é repartido, de acordo com o jogador. A venda de atletas é a principal fonte de recursos do finalista da Copa São Paulo. E, segundo Tognasini, a função foi bem feita no torneio. "O título não é o principal, revelar é. Há muitos clubes que são campeões mas não revelam ninguém." (LB) Texto Anterior: "Tudo para vender" impera entre eliminados Próximo Texto: Basquete - Melchiades Filho: Olé, touro! Índice |
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