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Teixeira vira
réu em caso
de bagagens
da seleção
da Sucursal do Rio
O juiz substituto da 13¦ Vara Federal, Alexandre Libonati, acatou
ontem a denúncia dos procuradores Maria Emília Moraes e Rogério
Nascimento contra o presidente
da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira,
acusado de sonegação e coação na
liberação da bagagem da seleção
tetracampeã, em 1994.
Com a decisão do magistrado,
Teixeira passou de acusado a réu.
O interrogatório do presidente da
CBF será em 9 de abril, às 14h.
A denúncia foi ajuizada na última quinta-feira, conforme informou a Folha, em 21 de fevereiro.
Segundo os procuradores, a delegação do Brasil voltou dos EUA
com 14,5 toneladas de bagagem.
Como o grupo saíra do país com
3,4 toneladas e não pagou impostos sobre toda a diferença, foi caracterizada a sonegação.
Outro lado
O diretor jurídico da CBF, Carlos
Eugênio Lopes, afirmou ontem
que Teixeira está ``impressionado'' com a denúncia.
Teixeira não quis dar declarações para a Folha.
Lopes lembrou que o delegado
da Receita no Rio, Jorge Alves Ferreira, em 2 de maio de 1995, considerou que não houve embaraço à
fiscalização nem desacato à autoridade nem coação, e que fiscais da
Receita envolvidos no episódio sofreram punição administrativa em
decorrência do caso.
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