da Reportagem Local

O CCE (Concurso Completo de Equitação) terá de hoje até domingo, em Lagoa Santa (MG), a primeira seletiva para definir a equipe que estará em Sydney.
Nessa modalidade, os conjuntos somam notas em três provas. Primeiro, o adestramento, em que são avaliados a habilidade do cavaleiro e o entrosamento com o animal em uma apresentação que dura em média oito minutos.
No segundo dia (amanhã), acontece a prova de cross-country. Os conjuntos cumprem um percurso com obstáculos imitando cercas, muros, lagos, acrescidos das próprias peculiaridades do terreno (subidas e descidas).
A disputa será encerrada no domingo, com o concurso de saltos.
Essa seletiva é a primeira de cinco obrigatórias -para se ausentar de alguma, o conjunto precisa de autorização da Confederação Brasileira e precisará completar sua cota em outro evento.
A competição de Lagoa Santa tem a graduação de duas estrelas, numa escala que vai até quatro (a dos Jogos Olímpicos), estabelecida pelo nível de dificuldade.
Por exemplo, em Lagoa Santa, o cross-country tem 28 obstáculos. Em uma prova de três estrelas, são 57, além da extensão ser maior. No concurso de saltos, a altura dos obstáculos sobe quanto mais graduado for o torneio.
Para participar de uma prova três estrelas -a etapa seguinte da seletiva-, o cavaleiro e a montaria terão que ter competido em uma disputa de duas estrelas. O que leva a uma particularidade: o cavaleiro pode inscrever dois animais -desde que cada um deles cumpra os três dias de provas.
O principal nome em Lagoa Santa será Luciano Druibi, membro do time prata no Pan de Winnipeg. O Brasil ocupa o 16º lugar no ranking mundial do CCE, jamais conquistou uma medalha olímpica -o time de saltos foi bronze em Atlanta-96. Estão inscritos 30 conjuntos.
Para Sydney-2000, irão quatro conjuntos para prova por equipes e outros dois para a individual.


Texto Anterior: Lobby pode barrar nova mudança
Próximo Texto: Tênis: "Segunda divisão" amedronta Kuerten no circuito mundial
Índice