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Obra corre risco de ser interrompida
DA SUCURSAL DO RIO
A juíza da 6ª Vara de Fazenda
Pública do Tribunal de Justiça do
Estado do Rio de Janeiro, Georgia
Vasconcellos da Cruz, vai apreciar no início de março o pedido
de liminar feito pelo Ministério
Público fluminense para barrar a
demolição dos galpões ferroviários e das oficinas do Engenho de
Dentro, onde está sendo construído o estádio João Havelange.
O promotor Carlos Frederico
Saturnino alega que as estruturas
são tombadas pelo patrimônio
histórico-cultural municipal. Caso a juíza aceite o pedido do Ministério Público do Estado, a
construção do estádio olímpico
terá que ser interrompida.
Os galpões e as oficinas integram uma área de cerca de 70 mil
metros quadrados. O terreno em
que será erguida a arena é de cerca
de 250 mil metros quadrados.
Na semana passada, a juíza pediu uma perícia para saber se os
galpões estão sendo destruídos.
Além do pedido de liminar do
Ministério Público, a construção
do estádio pode ser embargada na
Justiça do Rio pela Refer (fundo
de pensão dos ferroviários do país
e dos metroviários do Rio).
Segundo o diretor-presidente
da Refer, Jorge Moura, o terreno
pertence à Rede Ferroviária Federal, empresa em liquidação, que
deve R$ 510 milhões ao fundo.
Moura acredita que a área é avaliada em R$ 80 milhões.
(SR)
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