São Paulo, quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

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Obra corre risco de ser interrompida

DA SUCURSAL DO RIO

A juíza da 6ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Georgia Vasconcellos da Cruz, vai apreciar no início de março o pedido de liminar feito pelo Ministério Público fluminense para barrar a demolição dos galpões ferroviários e das oficinas do Engenho de Dentro, onde está sendo construído o estádio João Havelange.
O promotor Carlos Frederico Saturnino alega que as estruturas são tombadas pelo patrimônio histórico-cultural municipal. Caso a juíza aceite o pedido do Ministério Público do Estado, a construção do estádio olímpico terá que ser interrompida.
Os galpões e as oficinas integram uma área de cerca de 70 mil metros quadrados. O terreno em que será erguida a arena é de cerca de 250 mil metros quadrados.
Na semana passada, a juíza pediu uma perícia para saber se os galpões estão sendo destruídos.
Além do pedido de liminar do Ministério Público, a construção do estádio pode ser embargada na Justiça do Rio pela Refer (fundo de pensão dos ferroviários do país e dos metroviários do Rio).
Segundo o diretor-presidente da Refer, Jorge Moura, o terreno pertence à Rede Ferroviária Federal, empresa em liquidação, que deve R$ 510 milhões ao fundo.
Moura acredita que a área é avaliada em R$ 80 milhões. (SR)


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