São Paulo, segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Acosta e Júlio César aquecem Corinthians para clássico
Principal reforço para a temporada, uruguaio marca o gol decisivo, e arqueiro reserva garante a vitória sobre a Ponte Preta em tarde chuvosa em Campinas
PAULO GALDIERI ENVIADO ESPECIAL A CAMPINAS Um gol da maior contratação feita na temporada e defesas do goleiro reserva à altura do titular. Foi assim que o Corinthians conseguiu vencer em Campinas a Ponte Preta, a líder do Campeonato Paulista. O resultado deixou o time do Parque São Jorge entre os quatro primeiros colocados do Estadual, dentro da faixa de classificação para as semifinais. Com 20 pontos, a equipe do técnico Mano Menezes alcançou a quarta colocação -bate o São Paulo no saldo de gols. Os jogadores deixaram o campo celebrando o fato de terem conseguido vencer a partida que antecede o clássico contra o maior rival, o Palmeiras, e de terem entrado no G4. "Ir para um clássico depois de uma vitória é totalmente diferente", comemorou o zagueiro Chicão, se referindo ao encontro da próxima rodada com o arqui-rival Palmeiras. Acosta celebrou a atuação com gol decisivo. "Dedico o gol que fiz aos meus companheiros e ao professor", disse ele. Entre os corintianos sobraram elogios para Júlio César. "Ele demonstrou que quando o Felipe não puder atuar o Corinthians também está bem servido. O time tem goleiro para mais quatro ou cinco anos", elogiou o capitão Wlliam. E, de fato, o Corinthians entrou no campo do Moisés Lucarelli cheio de novidades, mas com uma grande apreensão, a ausência de Felipe. Acosta voltava a ser escalado como titular, o técnico Mano Menezes mudara o esquema tático do time, colocando Carlão como terceiro zagueiro, em vez de escalar Éverton Ribeiro e atuar com dois meias. Mas era no gol, que não tinha a presença do grande ídolo da atual equipe e herói em muitas das 50 partidas que já fez pelo Corinthians, que estava a grande dúvida de como o time se comportaria. Os olhares, então, estavam concentrados em Júlio César, o jovem de 22 anos. A chuva que despencou forte durante a maior parte do primeiro tempo dificultava o trabalho do substituto de Felipe. A Ponte, com domínio do meio-campo e pressão sobre a defesa corintiana também. O goleiro, no entanto, conseguiu sair da etapa inicial sem sofrer gols e ainda viu Acosta abrir o marcador, mas o gol foi equivocadamente anulado pelo árbitro, por impedimento. No segundo tempo, a participação do goleiro corintiano foi exigida mais efetivamente. E ele correspondeu. Com duas defesas nos cinco primeiros minutos, Júlio César evitou que a Ponte abrisse o placar. Sua atuação pareceu ter inspirado seus companheiros de linha. Depois do sufoco inicial, o Corinthians foi mais à frente. Criou três chances de fazer 1 a 0. Na terceira, conseguiu. Carlos Alberto puxou contra-ataque pela direita e cruzou rasteiro. No meio da área, Acosta escorou para o gol. Com a vantagem no placar, restou ao Corinthians segurar o resultado até o fim. Júlio César, como já fizera antes, voltou a ser exigido e a corresponder com defesas importantes. No clássico do próximo domingo, provavelmente nenhum dos dois destaques corintianos de ontem estarão em campo. Acosta, suspenso pelo terceiro amarelo, e Júlio de volta ao banco de reservas. Mas desta vez já devidamente apresentado à torcida. Texto Anterior: Novato deixa para trás os medalhões do Paulista Próximo Texto: Baixas: Time perde três para clássico Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |