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Edmundo é condenado a pagar
indenização por acidente fatal
da Sucursal do Rio
O advogado do atacante Edmundo, Michel Assef, disse ontem
que já recorreu da decisão da Justiça que condenou o jogador a pagar 2.000 salários mínimos de indenização e mais uma pensão a ser
definida à mãe de Joana Martins
Couto, morta em um acidente automobilístico protagonizado pelo
atleta em 1995.
Assef acha o valor da indenização "alto demais".
Segundo o advogado do jogador, uma das Câmaras Cíveis do
Tribunal de Justiça do Rio deverá
apreciar o pedido.
A indenização foi concedida pelo juiz da 31ª Vara Cível, Carlos
Moreira da Silva, neste mês.
O acidente ocorreu no dia 2 de
dezembro de 1995. Três pessoas
morreram.
Na ocasião, o jogador disse que
havia sido fechado por um outro
carro ao sair da boate Sweet Home, na Lagoa (zona sul).
A versão do atacante foi negada
pelas testemunhas.
No ano passado, Edmundo foi
condenado a pagar 200 salários
mínimos a Débora da Silva, que
ficou gravemente ferida no acidente, além do valor por dano estético, tratamento médico e pensão de seis salários mínimos por
mês.
Débora estava no carro do atacante no acidente.
Cinco ações cíveis e uma criminal, que investiga a responsabilidade do atacante, deverão ser julgadas no Tribunal de Justiça do
Rio.
Justificativa
Edmundo disse ontem que sua
"fuga" da Itália, onde atua pela
Fiorentina, para o Brasil, em fevereiro, foi motivada por problemas
relacionados ao acidente.
O atacante já está de volta ao clube italiano, no qual já retomou os
treinamentos.
(SÉRGIO RANGEL)
Com agências internacionais
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