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Neymar sai do banco para ditar goleada
Após Santos obter virada, atleta inicia as jogadas dos gols de Kléber Pereira
Celso Pupo/Agência O Globo
![](../images/s2505200901.jpg) |
Madson comemora o segundo gol do Santos no Maracanã |
Fluminense 1
Santos 4
SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO
Mantido no banco até aos
38min do segundo tempo, o
atacante Neymar confirmou a
vitória do Santos contra o Fluminense com as jogadas dos
dois últimos gols da goleada
por 4 a 1, no Maracanã.
Quando a revelação de 17
anos entrou na partida, seu time já vencia de virada por 2 a 1.
Mas, mesmo desorganizado e
com um jogador a menos -o lateral-esquerdo Dieguinho fora
expulso aos 20min da segunda
etapa-, o Fluminense trocava
passes, rondava a área e já desperdiçara alguns bons ataques.
Em sua primeira jogada,
Neymar recebeu e fez um lançamento preciso para o meia
Madson, que desceu pela esquerda e cruzou a bola para o
atacante Kléber Pereira, que vinha pela direita, dar um carrinho e fazer o terceiro gol.
Dois minutos depois, Neymar recebeu dentro da área,
mais pela direita, e chutou cruzado. O goleiro tricolor Fernando Henrique espalmou, e
Kléber Pereira apareceu em velocidade antes dos zagueiros
para marcar com o gol vazio.
Diferentemente do que uma
análise do placar poderia indicar, a partida não começou
muito bem para o Santos, que
errava passes e não atacava
com perigo. Logo aos 10min, o
Fluminense abriu o marcador,
com o lateral-direito Mariano,
um dos mais vaiados pela torcida no estádio do Maracanã antes do início da partida.
A jogada foi iniciada pelo
próprio Mariano, que partiu
para o ataque de maneira decidida, em velocidade. Após tabela com Fred, a bola foi rolada
para Conca, que chutou rasteiro, com força. A zaga santista
não conseguiu rebater para
longe o chute do jogador e ainda deu azar. A bola resvalou em
Luizinho e sobrou para o lateral bater no canto direito do goleiro Fábio Costa.
Empurrado pelos torcedores, o time do Rio continuou
pressionando. Um minuto após
o gol, o centroavante Fred, sem
marcar já há cinco partidas,
desperdiçou a chance de ampliar, chutando para fora. O
mesmo Fred perdeu de novo,
aos 11min. Fábio Costa pegou.
Aos poucos, o Santos foi melhorando na partida com boas
trocas de passe e mostrando
mais velocidade no ataque, valendo-se da fraqueza da zaga do
Fluminense, especialmente pelo lado direito, onde Mariano e
Edcarlos não se entendiam.
O empate veio aos 37min, em
cobrança de falta pelo canhoto
colombiano Molina. O goleiro
Fernando Henrique tentou
adivinhar onde a bola entraria,
deu dois passos para a esquerda, mas foi surpreendido com o
chute à meia altura, de seu lado
direito, e acabou aceitando
uma bola defensável.
Ao final desta etapa, Mariano
se machucou e foi substituído
por Eduardo Ratinho. O objetivo do técnico Carlos Alberto
Parreira era criar mais jogadas
de velocidade pela lateral.
No segundo tempo, o Santos
voltou melhor. Logo aos 6min,
Madson recebeu de Molina entre os zagueiros, que pararam à
espera de um impedimento
inexistente. O meia teve calma
para driblar Fernando Henrique e chutar para o gol vazio.
O adversário santista ficou
desnorteado. Não conseguia
acertar um ataque. A situação
piorou com a expulsão de Dieguinho, que cometeu falta por
trás em Madson. O jogador do
Santos entrava livre e tinha
chance de marcar.
Aos 35min, já antevendo a
derrota, a torcida do Fluminense começou a cantar em coro:
"Time sem vergonha!".
A tragédia tricolor se consumou com a entrada de Neymar
e os dois gols que se seguiram a
ela. Para piorar, aos 40min,
Eduardo Ratinho ainda foi expulso, por jogo violento.
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