Altas rodas

Para defender Alberto Dualib e Kia Joorabchian, o advogado Roberto Podval irá contatar o ex-ministro José Dirceu, o chefe-de-gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, e o deputado estadual Vicente Cândido (PT-SP). Seus nomes aparecem, segundo denúncia do Ministério Público Federal, em grampos telefônicos da investigação sobre a parceria corintiana. "Vou procurar os advogados de todas as pessoas que foram citadas", disse Podval. Ele diz que todos podem ajudar a provar que a parceria não lava dinheiro.

Jornada dobrada. Seguranças do time do Corinthians reclamaram no domingo de serem convocados para ajudar na proteção da casa de Dualib, alvo de protesto após a derrota para o Náutico. Estariam de folga depois do jogo.

Engate. Pouco depois de renovar com o São Paulo, o zagueiro Breno, que ainda não tem carteira de motorista, comprou um carro zero quilômetro. Como seu pai se recusou a sair da loja pilotando, chamou um guincho e chegou em casa rebocado.

Menos mal. Parte da diretoria do Santos comemorou Lenílson e Marcel não terem emplacado no São Paulo. Isso porque os santistas perderam os dois jogadores para o rival.

Procissão. O projeto do novo estádio do Grêmio passa por uma reunião com um grupo de padres. A área que está entre as preferidas pertence à uma igreja de Porto Alegre.

Primazia. Apenas a seleção masculina de vôlei ganhará dinheiro da CBV se for ouro no Pan. Segundo a comissão técnica, a equipe feminina, prata, não tinha previsão de prêmio. As duplas de vôlei de praia, campeãs, ficaram de mãos abanando.

Maratona. Voluntários do Pan que trabalham no Parque Aquático Maria Lenk reclamaram de que não puderam descansar vendo a natação.

Controle remoto. Os queixosos foram retirados das arquibancadas na última quinta-feira. Dizem que a ordem partiu de Carlos Arthur Nuzman, ao vê-los pela TV. A assessoria de imprensa do Co-Rio, presidido pelo cartola, diz desconhecer o episódio.

Nova frente. Vereadores do Rio contrários aos gastos com o Pan, como Eliomar Coelho (PSOL), criticam Cesar Maia por se comprometer a pôr R$ 8 milhões no Mundial de judô, em setembro.

Outdoor. O prefeito responde que o evento pode sair a custo zero para o Rio. Mas, para isso, precisa arrecadar R$ 8 milhões em patrocínio e na venda de ingressos.

Dividida

"O governo criou essa criatura monstruosa, então ele é quem tem de fazer a plástica"