São Paulo, domingo, 25 de agosto de 2002

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Times seguem "professores"

DA REPORTAGEM LOCAL

Um ex-zagueiro que treina o time com a defesa mais eficiente do Campeonato Brasileiro. Um atacante que comanda a equipe mais goleadora do torneio. Um meia que dirige hoje o clube com a marcação mais forte do Nacional-2002 e criativo no ataque.
À frente de três das melhores equipes do início do mais importante campeonato do país, Ricardo Gomes, Robertinho e Bonamigo fazem seus times jogarem com as características que marcaram suas carreiras dos tempos em que se destacavam como jogadores.
Zagueiro titular da seleção brasileira na Copa de 90, na Itália, Ricardo Gomes transformou o modesto Juventude no time com a defesa mais intransponível do Brasileiro-2002.
Em quatro partidas, a equipe gaúcha sofreu apenas um gol.
"O Juventude realiza uma marcação muito forte", elogia Oswaldo Oliveira, treinador do São Paulo, que, depois de três vitórias seguidas, foi derrotado, em casa, pelo time de Caxias do Sul.
No caso de Robertinho, que foi ponta-direita da seleção com Telê Santana no comando, no início dos anos 80, o Fluminense pegou a vocação ofensiva.
Com Romário inspirado e ajudado por meias ofensivos e Magno Alves, os cariocas já marcaram nove gols, feito não igualado por nenhum concorrente nas quatro rodadas iniciais do Brasileiro.

Força
Já o Coritiba repete muito do que foi Paulo Bonamigo como jogador do Grêmio.
Quando defendia o time gaúcho, ele foi um dos primeiros meias do país a reunir força tanto na defesa quanto no ataque.
O time paranaense é o que mais "morde". Segundo o Datafolha, a equipe tem média de 167 desarmes por jogo.
Segundo colocado no ranking estatístico, o Santos tem marca bem mais baixa -154.
Forte na marcação, o Coritiba também se destaca na criação. O time aparece entre os oito melhores tanto no ranking de dribles quanto no de finalizações. (PC)


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