DA REPORTAGEM LOCAL

Única mulher na delegação de 68 brasileiros que foi aos Jogos de Tóquio-64, Aída é dona do melhor desempenho do atletismo feminino do país em Olimpíadas.
"Quando saí para competir as eliminatórias, pela manhã, um dirigente me falou: "Te esperamos para o almoço". As finais seriam à tarde", conta Aída, divertindo-se com o "incentivo" recebido.
Ela saltara só uma vez 1,70 m -marca exigida para se classificar para a final. "Disse a mim mesma: "Você vai conseguir". E consegui", diz.
Na eliminatória, torceu o pé. Sem médico, teve ajuda do cubano Enrique Figuerola, prata nos 100 m, que providenciou atendimento a ela.
Na final, Aída se superou, saltando 1,72 m e 1,74 m. Tentou 1,76 m, mas falhou. Ficou em quarto na competição vencida pela romena Iolanda Balas, uma das legendas olímpicas. (ALF)



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