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SAIBA MAIS
Atletas treinam em colchões e evoluem sem cair na água
DO ENVIADO A ATENAS
Os saltos ornamentais compõem a modalidade que menos
depende da água entre os desportos aquáticos. No programa
olímpico, integram essa seara a
natação, o pólo aquático e o nado sincronizado. Todos têm relação crucial com a piscina.
Nos saltos, a situação muda de
figura. Em treinamentos, por
exemplo, os atletas passam mais
tempo apurando a técnica fora
do que dentro d'água. Os brasileiros não são exceção.
"Passamos boa parte do tempo simulando os saltos em camas elásticas e colchões. Cerca
de 60% das práticas é feita sem
se molhar", afirma Juliana Veloso, única brasileira na Grécia.
Mas nem sempre essa toada
foi seguida. No Brasil, os competidores já penaram com muitos
saltos desnecessários na piscina.
Quem mudou essa filosofia foi
Francisco Ferrer, técnico da seleção de Cuba na modalidade
por cerca de 30 anos.
Ele chegou ao Brasil em 1995.
Hoje, casado com uma carioca,
comanda a equipe nacional.
"Ele ensinou que a preparação
física e técnica poderia ser bem
feita mesmo longe da plataforma de saltos", diz Juliana.
(GR)
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