São Paulo, quarta-feira, 25 de agosto de 2004

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Atletas treinam em colchões e evoluem sem cair na água

DO ENVIADO A ATENAS

Os saltos ornamentais compõem a modalidade que menos depende da água entre os desportos aquáticos. No programa olímpico, integram essa seara a natação, o pólo aquático e o nado sincronizado. Todos têm relação crucial com a piscina.
Nos saltos, a situação muda de figura. Em treinamentos, por exemplo, os atletas passam mais tempo apurando a técnica fora do que dentro d'água. Os brasileiros não são exceção.
"Passamos boa parte do tempo simulando os saltos em camas elásticas e colchões. Cerca de 60% das práticas é feita sem se molhar", afirma Juliana Veloso, única brasileira na Grécia.
Mas nem sempre essa toada foi seguida. No Brasil, os competidores já penaram com muitos saltos desnecessários na piscina. Quem mudou essa filosofia foi Francisco Ferrer, técnico da seleção de Cuba na modalidade por cerca de 30 anos.
Ele chegou ao Brasil em 1995. Hoje, casado com uma carioca, comanda a equipe nacional. "Ele ensinou que a preparação física e técnica poderia ser bem feita mesmo longe da plataforma de saltos", diz Juliana. (GR)


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