São Paulo, domingo, 25 de outubro de 2009

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Dirigentes falam em massificação

DA SUCURSAL DO RIO

Ciclista desde os 18, Álvaro da Costa Jr., 45, diretor de pista da Federação de Ciclismo do RJ, afirma que o Brasil só conseguirá medalha em 2016 se iniciar o mais rápido possível um trabalho de massificação do esporte.
Isso permitiria a descoberta de jovens talentos, que passariam a ser alvo de investimentos de entidades esportivas até a Olimpíada do Rio, diz.
Atleta na Olimpíada de Seul (88) e nos Pans de Indianápolis (87) e Havana (91), José Luiz Vasconcellos lamenta que um esporte tão praticado sofra falta de investimentos.
Ele estima que haja, filiados às federações estaduais, cerca de 10 mil atletas de alto rendimento. Presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo, diz que há no país 80 milhões de bicicletas, com 6 milhões de vendas anuais.
"Brasileiro gosta de ciclismo e de bicicleta. Temos o melhor velódromo da América do Sul. É um esporte que pode vir a competir por medalhas."
O presidente da Federação de Ciclismo do Estado do Rio, Cláudio Santos, planeja, com apoio do Comitê Olímpico Brasileiro, iniciar o treinamento de crianças pobres. "O COB prometeu 30 bicicletas e 30 capacetes para o projeto social. Estamos aguardando", afirma Santos.
Uma bicicleta de competição custa, em média, R$ 4.500. Com uniforme, sapatos e capacete, o esporte fica ainda mais caro.
"No Brasil, por falta de patrocínio, o ciclista tem que ter trabalho próprio ou não sobrevive no esporte", constata Costa Jr. (ST)


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