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Dirigentes falam em massificação
DA SUCURSAL DO RIO
Ciclista desde os 18, Álvaro da Costa Jr., 45, diretor de pista da Federação
de Ciclismo do RJ, afirma
que o Brasil só conseguirá
medalha em 2016 se iniciar o mais rápido possível
um trabalho de massificação do esporte.
Isso permitiria a descoberta de jovens talentos,
que passariam a ser alvo
de investimentos de entidades esportivas até a
Olimpíada do Rio, diz.
Atleta na Olimpíada de
Seul (88) e nos Pans de Indianápolis (87) e Havana
(91), José Luiz Vasconcellos lamenta que um esporte tão praticado sofra
falta de investimentos.
Ele estima que haja, filiados às federações estaduais, cerca de 10 mil atletas de alto rendimento.
Presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo,
diz que há no país 80 milhões de bicicletas, com 6
milhões de vendas anuais.
"Brasileiro gosta de ciclismo e de bicicleta. Temos o melhor velódromo
da América do Sul. É um
esporte que pode vir a
competir por medalhas."
O presidente da Federação de Ciclismo do Estado
do Rio, Cláudio Santos,
planeja, com apoio do Comitê Olímpico Brasileiro,
iniciar o treinamento de
crianças pobres. "O COB
prometeu 30 bicicletas e
30 capacetes para o projeto social. Estamos aguardando", afirma Santos.
Uma bicicleta de competição custa, em média,
R$ 4.500. Com uniforme,
sapatos e capacete, o esporte fica ainda mais caro.
"No Brasil, por falta de
patrocínio, o ciclista tem
que ter trabalho próprio
ou não sobrevive no esporte", constata Costa Jr.
(ST)
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