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49 dirigentes serão eleitores
da Reportagem Local
O colégio eleitoral que vai escolher o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol deverá ser formado por 49 eleitores.
Desses, 27 são os presidentes das
federações (26 estaduais mais a do
Distrito Federal) e 22 serão os clubes classificados para a Série A do
ano que vem.
A eleição não tem data marcada,
mas tem de acontecer no segundo
semestre. Em 1995, ela ocorreu em
julho, antes do início do Campeonato Brasileiro.
Entre os clubes que já garantiram
participação na Série A (os que não
correm mais risco de rebaixamento) estão Palmeiras, Corinthians,
Santos, Lusa, Coritiba, Sport e Internacional.
Desde que se elegeu pela primeira vez, em 1989, Teixeira nunca enfrentou adversários na disputa da
presidência da CBF.
Mesmo não havendo ainda oposição formada, esta eleição terá algumas particularidades.
Será a primeira após o fim da
gestão de João Havelange na presidência da Fifa. O ex-sogro de Teixeira ficou 24 anos no cargo.
Também será a primeira após a
separação do presidente da CBF e
sua ex-mulher.
Ao contrário de 1995, quando
Teixeira estava fortalecido pela
conquista do tetra, desta vez a eleição ocorrerá após uma derrota na
Copa do Mundo.
Apesar disso, Teixeira continua
o favorito destacado. Um dos motivos é que os dirigentes descontentes com sua gestão permanecem desunidos e nenhum deles expõe sua posição publicamente
com medo de se represálias em caso de reeleição de Teixeira.
(MD)
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