São Paulo, segunda-feira, 25 de novembro de 2002

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Para dirigente, Atlético foi covarde

LEONARDO WERNER
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-MG, Alexandre Kalil, chamou os jogadores do time de covardes após a derrota para Corinthians.
Segundo ele, o time deveria ter "batido mais" para evitar o toque de bola do rival. O dirigente ainda disse que o time já está eliminado.
"É um jogo de quartas-de-final, e nós tivemos apenas dois cartões amarelos. Fomos um time de covardes, de delicados, de bonzinhos, que não bateu em ninguém", afirmou Kalil.
O técnico Geninho também lamentou o suposto comportamento pacífico do time mineiro. "Devíamos ter impedido o avanço das jogadas do Corinthians."
Apesar de o cansaço dos atleticanos ter ficado evidente na etapa final, o técnico disse não ter faltado "energia" aos seu time. "Como o Corinthians tocou muito a bola, o time teve que correr atrás e acabamos nos desgastando mais."
Os mineiros mostraram incredulidade quanto a uma reação em São Paulo. E alguns, como Mancini e Cleisson, atribuíram a derrota ao desempenho fraco de atletas mais novos, sem citar nomes.
Para o corintiano Carlos Alberto Parreira, o que fez a diferença em favor de sua equipe foi o preparo físico. Ele afirmou ainda que, no intervalo, quando os corintianos desceram para o vestiário abatidos, ele procurou não "tirar o equilíbrio emocional" do time.
"Eu disse a eles que deveríamos passar uma borracha no primeiro tempo e começar do zero, tocar a bola. Foi o que eles fizeram."


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