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Brasileiro leva vida de estudante
DO ENVIADO A MIAMI
Como no início da carreira,
quando ainda não tinha fama, milhões de dólares na conta bancária e o assédio intenso da mídia.
No Masters Series de Miami, é
assim que Gustavo Kuerten se
comporta, com atitudes improváveis para um astro que conquistou até os EUA, que antes o desprezava.
Como faz desde que disputou a
competição pela primeira vez, em
1997, trocou os luxuosos hotéis
que um jogador do seu nível costuma usar pela hospedagem na
casa de uma família amiga.
Sem alarde, diverte-se com programas típicos de um jovem estrangeiro que faz intercâmbio em
uma grande cidade norte-americana -assistiu a um jogo do Miami Heat, da NBA, e um show da
banda de rock U2.
Sem a frieza de um quarto do
hotel, Kuerten mostra uma descontração rara depois que se tornou líder do ranking mundial, no
final do ano passado.
"O clima daqui é parecido com
o de Florianópolis. Também se
pode comer coisas que temos no
Brasil. Esse é o torneio que mais
tem torcida brasileira", diz Kuerten, enumerando os motivos da
sua simpatia pelo Masters Series
de Miami.
O bom astral teve reflexos na
sua estréia na competição. Contra
o marroquino Hicham Arazi, não
reclamou nenhuma vez de forma
acintosa da arbitragem, como virou marca na sua vida recentemente.
"Esse conforto que eu tenho
aqui fora das quadras ajuda muito", disse Kuerten.
(PC)
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