|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O ESPECIALISTA
Após fazer carreira em clubes pequenos, meia chega a um time grande, porém rebaixado
Adãozinho vive sina de segunda divisão
DA REPORTAGEM LOCAL
Bragantino, Mariense, Alfenas, Sete de Setembro, Francana,
União Barbarense, Goiatuba,
Sampaio Corrêa, Noroeste, Ceará e São Caetano. Foram muitos
clubes de segunda ou terceira divisão nacional ou estadual na
carreira de Adãozinho.
Parece até sina, afinal, quando
definitivamente aos 34 anos chegou a um clube dito grande, o
Palmeiras, ele estava rebaixado.
"Durante toda a minha carreira atuei em várias equipes modestas. Sinceramente, não sei por que não joguei mais cedo em
uma equipe maior. Só depois de
o São Caetano me projetar recebi propostas."
Ele lembra até hoje o título da
Série C pelo time maranhense
do Sampaio Corrêa, em 1997.
"Viajamos mais de 30 horas
até São Paulo para pegar o Juventus e ganhamos o troféu.
Mesmo sem estrutura, é possível
vencer quando se quer", afirma.
Em Bragança Paulista, onde
mora sua família, sua casa é decorada com pôsteres de alguns
de seus triunfos: "O melhor jogador do Rio Claro em 1991" ou
"Barbarense - Campeão da divisão de acesso". Seus principais
êxitos, porém, foram os três vice-campeonatos com o São Caetano -dois Brasileiros (2000 e 2001) e a Libertadores (2002).
Hoje, ele estranha a fama tardia: "Nunca falei tanto com jornalista. Havia clube em que via um repórter por semana".
(RB)
Texto Anterior: Zagueiro é o 1º a ser dispensado Próximo Texto: O que ver na TV Índice
|