UOL


São Paulo, sábado, 26 de abril de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O ESPECIALISTA

Após fazer carreira em clubes pequenos, meia chega a um time grande, porém rebaixado

Adãozinho vive sina de segunda divisão

DA REPORTAGEM LOCAL

Bragantino, Mariense, Alfenas, Sete de Setembro, Francana, União Barbarense, Goiatuba, Sampaio Corrêa, Noroeste, Ceará e São Caetano. Foram muitos clubes de segunda ou terceira divisão nacional ou estadual na carreira de Adãozinho.
Parece até sina, afinal, quando definitivamente aos 34 anos chegou a um clube dito grande, o Palmeiras, ele estava rebaixado.
"Durante toda a minha carreira atuei em várias equipes modestas. Sinceramente, não sei por que não joguei mais cedo em uma equipe maior. Só depois de o São Caetano me projetar recebi propostas."
Ele lembra até hoje o título da Série C pelo time maranhense do Sampaio Corrêa, em 1997.
"Viajamos mais de 30 horas até São Paulo para pegar o Juventus e ganhamos o troféu. Mesmo sem estrutura, é possível vencer quando se quer", afirma.
Em Bragança Paulista, onde mora sua família, sua casa é decorada com pôsteres de alguns de seus triunfos: "O melhor jogador do Rio Claro em 1991" ou "Barbarense - Campeão da divisão de acesso". Seus principais êxitos, porém, foram os três vice-campeonatos com o São Caetano -dois Brasileiros (2000 e 2001) e a Libertadores (2002).
Hoje, ele estranha a fama tardia: "Nunca falei tanto com jornalista. Havia clube em que via um repórter por semana". (RB)


Texto Anterior: Zagueiro é o 1º a ser dispensado
Próximo Texto: O que ver na TV
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.