DO ENVIADO A IMOLA

No pódio, tudo correu bem, com a festa habitual. Mas, conseqüência das confusões na pista, o pós-GP foi mais quente que a corrida. A começar pela entrevista coletiva dos três primeiros.
Juan Pablo Montoya acusou Michael Schumacher de deslealdade na primeira volta. "Ele largou mal, foi lento nas primeiras chicanes e tentei passar. Ele fechou a porta, eu recolhi. Na curva seguinte, tentei de novo e o que foi ele vindo em minha direção, batendo no meu carro e me jogando para a grama? Esperava que ele fosse punido."
"O Michael disse que não me viu. Só se for cego ou estúpido. Talvez ele tenha esquecido de olhar. As regras deveriam ser para todos. Não importa se o nome é Schumacher ou se pilota para a Ferrari", completou.
Ao seu lado, Schumacher não disse nada. Só interveio, com ironia, quando um repórter questionou o colombiano sobre os gestos ofensivos que fez para o alemão na volta de desaceleração. "Achei que ele estivesse me parabenizando pela vitória."
Rubens Barrichello atacou Ralf Schumacher: "Parecia que ele estava guiando kart. Me botou na grama umas três vezes. Ele está cada vez mais preparado, porque já passei por ele várias vezes. Agora o negócio vai ser jogar o carro em cima." (FSX)


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