|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Brasileiro encara seleção que quis tê-lo e fracassou
DO ENVIADO A NUREMBERG
Luiz Felipe Scolari terá que
enfrentar nas quartas-de-final
da Copa o homem a quem quase sucedeu: Sven-Göran Eriksson, o técnico da Inglaterra.
Após o sueco cair em desgraça com a federação inglesa -se
envolveu, por exemplo, em polêmicas sobre negociações de
jogadores-, o nome de Scolari
surgiu em várias listas. O convite ocorreu, mas o gaúcho disse
publicamente nem querer conversa antes da Copa do Mundo.
"Sou um técnico à moda antiga. Cumpro os meus contratos.
Não posso deixar de cumprir
meu contrato antes de um
Mundial, mesmo ficando honrado [com o convite]", afirmou
ele ontem, após a vitória.
O contrato de Eriksson acaba
após a Copa. Steve McClaren,
atual auxiliar na seleção, assumirá o "English Team".
Lembrado de seu passado de
vitórias sobre a Inglaterra do
sueco -o 2 a 1 com o Brasil na
Copa-02 e a vitória nos pênaltis
após 2 a 2 na Eurocopa com
Portugal-, Scolari tergiversou.
"Não existe vantagem de um
técnico sobre outro. Vencer
uma ou duas vezes não significa
que eu tenha maior qualidade."
Scolari voltou a afirmar, porém, que seu time pode superar
a geração comandada por Eusébio, que ficou em terceiro no
Mundial realizado em 1966.
(GR)
Texto Anterior: Garra scolariana supera frieza laranja Próximo Texto: [+] Entrevista: Algoz outra vez, Maniche critica juiz Índice
|