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Seleção conta com dois zerados em falta
DOS ENVIADOS A BERGISCH GLADBACH
No Brasil, eles são numerosos. Em Gana, inexistentes.
Essa comparação é feita
quando se verifica a lista de jogadores faltosos dos rivais por
uma vaga nas quartas-de-final.
Os africanos escalaram até
agora 17 jogadores de linha. Todos cometeram faltas. O mais
violento do time é o grande articulador da equipe -o meia
Appiah, que fez oito faltas na
primeira fase em três jogos.
Já o Brasil tem dois jogadores de linha que ainda não foram flagrados fazendo faltas.
E ambos atuam na defesa. O
zagueiro Lúcio já soma 270 minutos sem infrações. O lateral-esquerdo Roberto Carlos fez o
mesmo em 180 minutos.
Se não cometer infrações no
confronto de amanhã em Dortmund, Lúcio irá igualar o feito
do paraguaio Gamarra, que ficou quatro partidas sem cometer uma única falta na Copa da
França, em 1998.
Levantamento do Datafolha
mostra que, entre os cerca de
200 defensores ou volantes que
já entraram em campo no
Mundial, apenas outros 12 estão zerados nas faltas cometidas -a maioria deles, porém,
fez isso em menos minutos que
Lúcio e Roberto Carlos.
Com o bom comportamento
disciplinar (é o time menos faltoso da Copa), o Brasil não teve
nenhum jogador suspenso.
E, como os cartões foram zerados, a chance de a equipe perder alguém por esse motivo até
o final do Mundial é menor.
Gana pagou caro até agora
por seu jogo brusco na Copa. O
time africano liderou o ranking
de amarelos da primeira fase:
foram 12 em três partidas (a
equipe pelo menos não teve jogadores expulsos).
Isso fez até com que a equipe
perdesse, por suspensão, um de
de seus destaques para enfrentar o Brasil -o volante Essien,
que defende o milionário Chelsea.
(EAR, PC, FV E RP)
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