São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 2008

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história viva

Havelange admite armação em Copas

Presidente de honra da Fifa diz que Mundiais de 66 e 74 favoreceram donos da casa, mas nega ajuda à Argentina em 78

RODRIGO BUENO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Hoje faz 30 anos que João Havelange fechou sua primeira Copa como presidente da Fifa, um Mundial suspeito, mas que não teve armações, segundo o dirigente. O brasileiro que ficou mais de duas décadas à frente da máxima entidade do futebol, porém, diz, categoricamente, que as Copas de Inglaterra e Alemanha, em 66 e 74, foram direcionadas aos anfitriões.
A poucos dias de ver o cinqüentenário de sua primeira conquista de Copa, uma vez que era o presidente da CBD (Confederação Brasileira de Desportos, que deu lugar à CBF) em 1958, Havelange recebeu a Folha em seu escritório para tratar do épico título, mas falou de diversos assuntos.
Contou como livrou um preso político (um amigo de família) da morte na Argentina de Videla, e apontou Ricardo Teixeira, ex-genro que preside a CBF, como sucessor de Joseph Blatter na presidência da Fifa em 2015, um ano depois da Copa do Mundo no Brasil.
Aos 92 anos, o dirigente se dedica fortemente agora a fazer do Rio de Janeiro a sede da Olimpíada de 2016. Tem aproveitado seus vários contatos mundo afora (em especial na África, na Ásia e nas Américas) para trazer os Jogos para o Brasil, embora reconheça que não é tão fácil por causa da força que a Europa tem no COI (Comitê Olímpico Internacional).


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