DO ENVIADO A BLOEMFONTEIN

Se o ataque da Coreia do Sul tem feito mais barulho do que de costume, a forma como os gols têm saído causa mais estranheza ainda. Tentos de bola parada, e não em velocidade, levaram a equipe às oitavas.
Três dos cinco gols sul- -coreanos no Mundial saíram de faltas, especialidade histórica dos sul-americanos. O técnico Huh Jung- -moo conta com três bons batedores: Ki Sung-yueng, que chuta forte, Yeom Ki- -hun, cobrador pela direita, e Park Chu-young, para tiros da entrada da área.
Contra defesas bem montadas e atletas altos, como foi contra a Grécia e como será diante do Uruguai, a bola parada vira peça essencial para a Coreia do Sul, que tem jogadores baixos.
"O motivo de não vermos muitos gols de falta nesta Copa é que os jogadores não estão acostumados com a bola e a altitude. Quando você chuta a Jabulani com força, ela passa muito acima do gol", falou Huh.
Ele quer atenção com os contra-ataques uruguaios. ""No ataque, tem Suárez, muito bom jogador. São ótimos nos contra-ataques", disse o treinador. (RBU)


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