São Paulo, quinta-feira, 26 de julho de 2001

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Segurança fica sem trabalho no desembarque

DA REPORTAGEM LOCAL

O esquema de segurança para a chegada da seleção a São Paulo -14 jogadores desembarcaram- mostrou-se desnecessário.
Os 16 policiais que aguardavam a saída da equipe não tiveram trabalho. Apenas cinco torcedores esperavam o desembarque do time, mas somente um deles dizia ter ido ao aeroporto para protestar e pedir mais garra dos jogadores.
Às 5h50, quando os atletas começaram a sair, o número de curiosos aumentou. De cinco, passou para 20. Só que ninguém queria reclamar. Os torcedores se limitavam a pedir autógrafos e tirar fotos dos jogadores, observados, à distância, pelos policiais.
Segundo a PM, o esquema de segurança foi montado a pedido da administração do Aeroporto de Guarulhos, que estaria preocupada com possíveis manifestações contra Luiz Felipe Scolari e seus comandados.
Quando a seleção perdeu a Copa das Confederações e Emerson Leão foi demitido, não havia policiais esperando os jogadores.
O mesmo ocorreu quando o Brasil perdeu para o Uruguai, em Montevidéu, na estréia de Scolari como técnico da equipe. Ao desembarcarem em Guarulhos, os atletas não contaram com qualquer esquema de segurança.
A última vez em que a seleção chegou a Cumbica sob proteção policial foi após a eliminação da Olimpíada de Sydney. O time, então dirigido por Wanderley Luxemburgo, havia perdido para Camarões, e o técnico teve dificuldades para deixar o aeroporto.
Dos jogadores que voltaram da Colômbia, o mais assediado foi Denílson. O único criticado foi Jardel, que ao entrar no elevador foi gozado por um grupo de adolescentes. Scolari, por sua vez, seguiu direto para Porto Alegre, onde está sua família. (JCA)


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