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Segurança fica
sem trabalho
no desembarque
DA REPORTAGEM LOCAL
O esquema de segurança
para a chegada da seleção a
São Paulo -14 jogadores
desembarcaram- mostrou-se desnecessário.
Os 16 policiais que aguardavam a saída da equipe não
tiveram trabalho. Apenas
cinco torcedores esperavam
o desembarque do time, mas
somente um deles dizia ter
ido ao aeroporto para protestar e pedir mais garra dos
jogadores.
Às 5h50, quando os atletas
começaram a sair, o número
de curiosos aumentou. De
cinco, passou para 20. Só
que ninguém queria reclamar. Os torcedores se limitavam a pedir autógrafos e tirar fotos dos jogadores, observados, à distância, pelos
policiais.
Segundo a PM, o esquema
de segurança foi montado a
pedido da administração do
Aeroporto de Guarulhos,
que estaria preocupada com
possíveis manifestações
contra Luiz Felipe Scolari e
seus comandados.
Quando a seleção perdeu a
Copa das Confederações e
Emerson Leão foi demitido,
não havia policiais esperando os jogadores.
O mesmo ocorreu quando
o Brasil perdeu para o Uruguai, em Montevidéu, na estréia de Scolari como técnico
da equipe. Ao desembarcarem em Guarulhos, os atletas não contaram com qualquer esquema de segurança.
A última vez em que a seleção chegou a Cumbica sob
proteção policial foi após a
eliminação da Olimpíada de
Sydney. O time, então dirigido por Wanderley Luxemburgo, havia perdido para
Camarões, e o técnico teve
dificuldades para deixar o
aeroporto.
Dos jogadores que voltaram da Colômbia, o mais assediado foi Denílson. O único criticado foi Jardel, que ao
entrar no elevador foi gozado por um grupo de adolescentes. Scolari, por sua vez,
seguiu direto para Porto Alegre, onde está sua família.
(JCA)
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