São Paulo, sexta-feira, 26 de julho de 2002

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POR QUÊ?

CBF entra de vez na campanha de seu candidato

DO ENVIADO A BRASÍLIA

Apesar das negativas da CBF, com o amistoso em Fortaleza a entidade se engaja de vez na campanha do candidato Ciro Gomes (PPS) à Presidência da República.
No último dia 16, em debate no COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Ciro disse que o governo federal tem de respeitar a autonomia da CBF, alvo de duas CPIs do Congresso em 2000 e 2001.
Oficialmente, um assessor da entidade afirmou que a festa na capital do Ceará estava prometida ao ex-governador Tasso Jereissati (PSDB) antes mesmo de Ciro decolar nas pesquisas.
No entanto, mesmo sendo um dos caciques tucanos, Tasso não entrou na campanha de José Serra (PSDB).
Setores do governo tucano, que promove uma nova ofensiva sobre clubes e entidades desportivas, avaliam que o jogo no Ceará será benéfico para Ciro. Em junho, o presidente Fernando Henrique Cardoso editou a medida provisória número 39, que estabelece novas regras para clubes e federações.
O texto ainda será apreciado no Congresso, mas os dirigentes já acusam o governo de interferência no gerenciamento do esporte.
A simpatia da CBF e de Scolari ao candidato do PPS também se estende a boa parte dos jogadores. Ciro foi o primeiro a enviar uma mensagem de apoio ao time na Ásia, antes mesmo de a equipe conquistar a confiança do torcedor.
Para mostrar que está interessado em discutir propostas para a área, Ciro deve organizar em breve um debate com esportistas. (JAB)



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