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São Paulo, sábado, 26 de julho de 2003

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PAINEL FC

Alerta
Em resposta ao atraso da Bombril no pagamento do patrocínio, o Santos mandou confeccionar camisas sem a marca da empresa. Fez chegar ao patrocinador que iria usá-las nos jogos, mas recuou ao receber o atrasado. Os modelos feitos à guisa de ameaça foram parar na butique da Vila Belmiro.

Causa própria 1
Luciano Bivar, o ex-deputado e ex-presidente do Sport que pediu ao PP para entrar no STF contra o Estatuto do Torcedor, é dono da Excelsior Seguros, a seguradora dos torneios da CBF.

Causa própria 2
Embora a lógica diga que o estatuto estimula torcedores a ir à Justiça para cobrar eventuais danos que sofram nos estádios, Bivar afirma que seu pedido "não tem nada a ver" com a Excelsior. Alega que o fez para coibir injustiças contra cartolas que diz haver na lei. Mas nem está mais no futebol. "Larguei tudo para tratar dos meus negócios."

Causa regional
Torcedor do Sport, o deputado Pedro Corrêa, presidente nacional do PP, declarou que o partido atendeu ao pedido de Bivar e entrou no STF "em nome do futebol do Nordeste".

Coitada da grama
Uma semana após retornar ao Parque São Jorge, cujo gramado foi reformado e precisa de algumas semanas para voltar ao normal, o Corinthians emprestou o campo para o Vasco treinar ontem à tarde. Detalhe: já havia treinado no local de manhã.

Previsível
Funcionários do futebol do Corinthians organizaram um bolão diferente: escreveram num papel as frases que, segundo eles, o vascaíno Marcelinho, ex-ídolo do clube, falaria após treinar no Parque São Jorge. Pelo menos uma previsão foi na mosca: "Voltar aqui me arrepia. Não foram oito dias nem oito semanas, foram oito anos".

Primeiro e último
Hélio Ferraz contou a amigos que não tentará novo mandato no Fla. Após abrir uma crise no clube ao apoiar a reeleição de Ricardo Teixeira, ele se diz pressionado e cansado e afirma não gostar da pecha de cartola.

45 do 2º tempo
Mas Ferraz só pretende anunciar a decisão às vésperas da eleição, em dezembro. Quer dificultar a estratégia de Edmundo Santos Silva e ganhar tempo para escolher um nome de consenso em sua base de apoio. Além disso, avalia que, se divulgar a resolução agora, perde prestígio e poder antes da hora.

Campo livre
No final da manhã de ontem, enquanto o Palmeiras embarcava para Belém, o campo do Parque Antarctica era palco de uma pelada juízes x desembargadores. Um dos jogadores vestia um calção do Corinthians.

Campo minado
As reclamações dos são-paulinos foram só o início do tormento do juiz Rodrigo Cintra no jogo contra a Ponte. Na súmula, ele conta o que se seguiu: "Ao final da partida foi detectado que foram esvaziados 3 (três) pneus do automóvel do árbitro, automóvel este que se encontrava no estacionamento interno do estádio [Morumbi]".

Não no papel
O contrato entre Traffic e SBT para a exibição da Copa Ouro exige que todas as partidas sejam transmitidas ao vivo. Ao justificar ter passado o jogo Brasil x EUA em VT, a emissora disse ter um acerto com a Traffic, negado pela agência.

Famosa o quê?
Agnelo Queiroz empacou ao se referir à Copa Ouro. Ontem, no lançamento de uma campanha contra as drogas estrelada por Robinho, disse em seu discurso: "O Robinho vai fazer a final agora... dessa... disputa que está fazendo no México".

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Eduardo Viana, candidato à reeleição na Ferj, sobre o Brasileiro de pontos corridos:
- Sou totalmente contra. Se o Cruzeiro continuar ganhando assim, vai acabar com os outros clubes e com ele mesmo.

CONTRA-ATAQUE

Dez alunos e um bedel

Algumas regras do futebol acompanham o esporte desde a sua sistematização. A Universidade de Cambridge, em 1863, foi a primeira a redigir um compêndio com definições básicas sobre aquele que viria a ser o esporte mais popular do mundo.
No primeiro livro de regras do futebol, há as dimensões do campo e das traves e detalhes sobre os procedimentos a se tomar diante de infrações e quando a bola deixava o campo (laterais, tiros de meta e escanteios).
O curioso é o capítulo que trata da constituição dos times: 11 atletas de cada lado. O número não surgiu por acaso. Naquele tempo, Cambridge tinha salas de aula com dez alunos e um bedel por turma. Foram eles que formaram os primeiros times de futebol. E aí o número 11 acabou eternizado como o "ideal" para a prática da modalidade.


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