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O PERSONAGEM
Raí pede "amor' aos companheiros
da Reportagem Local
O meia Raí, 33, é a grande
atração do São Paulo na partida
de hoje, contra o Palmeiras. Depois de passar quatro anos e
meio no Paris Saint-Germain
(França), o meia voltou a jogar
pelo São Paulo na final do Campeonato Paulista, contra o Corinthians. E fez um gol.
Com a saída de Denílson, Raí
volta a ocupar o lugar de estrela
da equipe. E, para alcançar o sucesso, o meia aposta na solidariedade e no "amor" entre os
jogadores do time.
(AGz e LCP)
Folha - Qual o momento mais
feliz que você viveu no São Paulo até hoje?
Raí - Sem dúvida foi o primeiro título mundial, em 1992,
contra o Barcelona. Eu marquei
os dois gols. Era uma fase em
que tudo dava certo na minha
carreira. No ano anterior, tínhamos conquistado o Campeonato Paulista contra o Corinthians.
E eu fiz os três gols numa das
partidas finais.
Folha - Qual a lição que você
aprendeu com aquele time que
deveria ser usada na atual equipe do São Paulo?
Raí - Aquele era um grupo
que se entendia muito bem,
dentro e fora de campo. Existia
uma harmonia grande. Todos se
amavam. Isso é fundamental
para o sucesso de uma equipe.
Tenho certeza de que o atual
grupo do São Paulo poderá repetir esse estado de espírito.
Folha - Na sua opinião, qual será a sua maior contribuição para
a atual equipe são-paulina?
Raí - Acho que posso ajudar
de várias maneiras. É importante que o time tenha vários líderes. Posso passar a minha experiência para os mais jovens.
Também acho que posso ser um
exemplo para eles.
Folha - O estilo do São Paulo
mudou em relação ao time que
você deixou em 93.
Raí - Acho que não. O time
continua com as mesmas características, valorizando a posse
de bola e jogando em velocidade. Isso mostra que o clube tem
uma filosofia de trabalho.
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