São Paulo, domingo, 26 de julho de 1998

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O PERSONAGEM
Raí pede "amor' aos companheiros

da Reportagem Local

O meia Raí, 33, é a grande atração do São Paulo na partida de hoje, contra o Palmeiras. Depois de passar quatro anos e meio no Paris Saint-Germain (França), o meia voltou a jogar pelo São Paulo na final do Campeonato Paulista, contra o Corinthians. E fez um gol.
Com a saída de Denílson, Raí volta a ocupar o lugar de estrela da equipe. E, para alcançar o sucesso, o meia aposta na solidariedade e no "amor" entre os jogadores do time. (AGz e LCP)

Folha - Qual o momento mais feliz que você viveu no São Paulo até hoje?
Raí -
Sem dúvida foi o primeiro título mundial, em 1992, contra o Barcelona. Eu marquei os dois gols. Era uma fase em que tudo dava certo na minha carreira. No ano anterior, tínhamos conquistado o Campeonato Paulista contra o Corinthians. E eu fiz os três gols numa das partidas finais.
Folha - Qual a lição que você aprendeu com aquele time que deveria ser usada na atual equipe do São Paulo?
Raí -
Aquele era um grupo que se entendia muito bem, dentro e fora de campo. Existia uma harmonia grande. Todos se amavam. Isso é fundamental para o sucesso de uma equipe.
Tenho certeza de que o atual grupo do São Paulo poderá repetir esse estado de espírito.
Folha - Na sua opinião, qual será a sua maior contribuição para a atual equipe são-paulina?
Raí -
Acho que posso ajudar de várias maneiras. É importante que o time tenha vários líderes. Posso passar a minha experiência para os mais jovens. Também acho que posso ser um exemplo para eles.
Folha - O estilo do São Paulo mudou em relação ao time que você deixou em 93.
Raí -
Acho que não. O time continua com as mesmas características, valorizando a posse de bola e jogando em velocidade. Isso mostra que o clube tem uma filosofia de trabalho.



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