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Guga tenta evitar série sem finais
DE NOVA YORK
A última vez foi no início de
março, em Indian Wells, Califórnia. Desde então, Gustavo Kuerten não mais chegou ao final de
semana -ou seja, à semifinal ou
à final- de nenhum torneio.
Hoje, ele estréia no Aberto dos
EUA tentando quebrar uma sequência de 11 competições nas
quais caiu antes da semifinal.
Caso isso se repita em Nova
York, estará estabelecida uma sequência que Guga não conhece
desde 1999, antes de chegar a primeiro do mundo. A fase atual é
semelhante à série que o tenista
cumpriu no ano passado, com
um detalhe: em 2002, o afastamento das finais ocorreu num período em que se recuperava de
uma operação nos quadris.
"Fiz algumas quartas e perdi vários jogos parelhos, duros. Essas
horas decidem o futuro da semana", disse o tenista.
Os melhores resultados desde o
vice-campeonato em Indian
Wells foram: quartas-de-final em
Barcelona, Los Angeles e Long Island e oitavas em Roland Garros.
Seu adversário na estréia em
Nova York -que não começará
antes das 18h- será o russo
Dmitry Tursunov, 20, contra
quem nunca jogou. Nascido em
Moscou, Tursunov mora na Califórnia e é um novato no circuito: a
partida de hoje será a primeira
que fará em um Grand Slam. O tenista, 206º na Corrida dos Campeões, jamais jogou sequer uma
partida de Masters Series.
Depois de Roland Garros, o
Aberto dos EUA é o Grand Slam
no qual Guga tem melhor retrospecto. Já chegou duas vezes às
quartas-de-final, em 1999 e 2001.
"A princípio, é abrir o caminho
para chegar à segunda semana",
diz ele sobre seus objetivos. "Tenho uma chave bem dura. Posso
chegar antes das quartas a enfrentar o [Andy] Roddick, o [Tim]
Henman e o [Agustin] Calleri."
A temporada de preparação,
nas quadras rápidas da América
Norte, não foi das melhores. Fez
oito jogos e ganhou quatro. Teve,
porém, duas derrotas particularmente duras. Uma, em Montréal,
para o canadense Simon Larose,
modesto 213º colocado no ranking. Outra, em Cincinnati, para o
argentino Mariano Zabaleta, na
qual perdeu o último set por 6 a 0.
Guga diz, porém, que fez bons
treinos em Nova York e que se
sentiu bem no último torneio, em
Long Island. "Estou me sentindo
bem preparado. Cheguei aqui
bem condicionado, preparado
para enfrentar cinco sets. As
chances melhoram um pouco."
O outro brasileiro na chave
principal masculina, Flávio Saretta, também estréia hoje. Ele jogará
por volta das 13h30 contra o americano Vincent Spadea, cabeça-de-chave 32 do Aberto.
(RD)
NA TV - Aberto dos EUA, ao
vivo, Sportv, a partir das 13h
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