São Paulo, quarta-feira, 26 de agosto de 2009

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TÊNIS

Diversão e pressão em Nova York


Federer, Murray, Nadal e Roddick, sob pressão, terão de ficar alertas no último Grand Slam da temporada

RÉGIS ANDAKU
COLUNISTA DA FOLHA

O QUE NÃO falta em Nova York é coisa para fazer. E isso se estende aos tenistas, que estão na cidade para o último Grand Slam do ano. Em um extremo, alguns saem do centro para treinar isolados, em mansões emprestadas ou alugadas. Outros aproveitam o apelo da capital do mundo e curtem sem culpa um showzinho e restaurantes com amigos e parentes.
Andy Roddick, com a confiança em alta, une-se a chefs renomados para um jantar de gala em um hotel fino de Manhattan, amanhã. Lleyton Hewitt, Tommy Haas e Jo-Wilfred Tsonga estarão lá. Seu xará Andy Murray chegou na surdina. O maior "agito" foi um antidoping às 7h, anteontem. Depois, só se dedicou a um relaxante golfe.
Murray, vice no ano passado e, segundo ele, sete vezes mais experiente, disse que a cidade, com trânsito maluco e movimento insano, estressa e tira o foco. Por isso, até segunda--feira, só bate-bola e academia.
Roger Federer desembarcou com as filhas, Charlene Riva e Myla Rose, além da mulher, Mirka. O suíço se sente tão bem em Nova York que, mesmo quando joga contra americanos, parece estar em casa.
Rafael Nadal também chegou discretamente, descansado, supostamente recuperado das lesões. Segundo sua assessoria, está "tranquilo e ao mesmo tempo excitado".
Toda essa tranquilidade, porém, esconde uma tensão acima da média às vésperas do último grande torneio do ano. A pressão é grande, e o fracasso é certo para todos, menos um -quem será?
Federer, pai, convive hoje com a responsabilidade de manter seu domínio até que as filhas entendam o que se passa em uma quadra de tênis. É o combinado com sua mulher.
Nadal tem a chance de fechar um Grand Slam em um momento em que vê seus rivais fortes.
Murray pode ganhar seu primeiro Grand Slam antes que lhe colem o rótulo de amarelão. E Roddick, em casa, sofre com a pressão de mostrar que virou gente grande -de novo.
Na cidade que nunca dorme, Federer, Murray, Nadal e Roddick terão de ficar alertas o tempo todo.

CRISE ECONÔMICA?
Esgotaram-se os dez pacotes de US$ 20 mil que davam a casais o direito de serem recebidos por Andre Agassi em camarote e fazer passeio pelo complexo ao lado do ex-tenista, que também seria o "personal comentarista" nos jogos da noite.

CRISE ECONÔMICA
Por US$ 54, é possível encontrar ingressos para quase um dia inteiro de jogos do Aberto dos EUA.

NO INTERIOR PAULISTA
Eládio Ribeiro Neto caiu na final do Future de Rio Claro, diante do argentino Juan-Pablo Amado, por 2 a 1. Nesta semana, o circuito continua, em São José do Rio Preto.

reandaku@uol.com.br


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