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Brasil menospreza Austrália
na decisão do Mundial Sub-17
das agências internacionais
A postura dos jogadores da seleção sub-17 revoltou os australianos, que enfrentam às 3h da madrugada de amanhã o Brasil na final do Mundial da Nova Zelândia,
na cidade de Auckland.
Para a Austrália, os brasileiros,
desde o início do torneio, fizeram
pouco caso dos rivais. ""Eles andavam no hotel como se fossem donos do pedaço'", reclamou Mark
Byrnes, capitão australiano.
Segundo ele, a seleção brasileira, no início do torneio, fez pouco
caso dos adversários. ""Achavam
que iam golear a gente e se surpreenderam, porque podiam e
mereciam ter perdido", afirmou.
Na primeira fase, Brasil e Austrália ficaram no mesmo grupo e
se enfrentaram logo na primeira
rodada. A seleção venceu por 2 a
1. Depois, no entanto, os australianos bateram Mali e Alemanha e
ficaram em primeiro do grupo. O
Brasil, que empatou com os dois,
terminou em segundo.
Ontem, para piorar a situação,
Carlos César, técnico do Brasil,
voltou a repetir que a partida contra Gana, nas semifinais do Mundial, foi a final antecipada da competição, considerando a Austrália
um adversário de pouco peso.
Contra os africanos, os brasileiros venceram nos pênaltis, depois
de um empate no tempo regulamentar por 2 a 2.
O placar foi idêntico ao obtido
pelos australianos, que empataram com os Estados Unidos no
tempo normal e também só obtiveram a vitória nos pênaltis.
Desde o começo da competição,
Carlos César havia dito que o adversário mais difícil seria Gana.
Em 1997, o Brasil havia derrotado os africanos na final. Se ganharem na madrugada de amanhã,
obterão o bicampeonato.
Para a final, o árbitro escolhido
foi o grego Kyors Vassaras, que
ontem afirmou estar preocupado
com o clima de animosidade entre brasileiros e australianos.
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