São Paulo, Sexta-feira, 26 de Novembro de 1999


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Brasil menospreza Austrália na decisão do Mundial Sub-17

das agências internacionais

A postura dos jogadores da seleção sub-17 revoltou os australianos, que enfrentam às 3h da madrugada de amanhã o Brasil na final do Mundial da Nova Zelândia, na cidade de Auckland.
Para a Austrália, os brasileiros, desde o início do torneio, fizeram pouco caso dos rivais. ""Eles andavam no hotel como se fossem donos do pedaço'", reclamou Mark Byrnes, capitão australiano.
Segundo ele, a seleção brasileira, no início do torneio, fez pouco caso dos adversários. ""Achavam que iam golear a gente e se surpreenderam, porque podiam e mereciam ter perdido", afirmou.
Na primeira fase, Brasil e Austrália ficaram no mesmo grupo e se enfrentaram logo na primeira rodada. A seleção venceu por 2 a 1. Depois, no entanto, os australianos bateram Mali e Alemanha e ficaram em primeiro do grupo. O Brasil, que empatou com os dois, terminou em segundo.
Ontem, para piorar a situação, Carlos César, técnico do Brasil, voltou a repetir que a partida contra Gana, nas semifinais do Mundial, foi a final antecipada da competição, considerando a Austrália um adversário de pouco peso.
Contra os africanos, os brasileiros venceram nos pênaltis, depois de um empate no tempo regulamentar por 2 a 2.
O placar foi idêntico ao obtido pelos australianos, que empataram com os Estados Unidos no tempo normal e também só obtiveram a vitória nos pênaltis.
Desde o começo da competição, Carlos César havia dito que o adversário mais difícil seria Gana.
Em 1997, o Brasil havia derrotado os africanos na final. Se ganharem na madrugada de amanhã, obterão o bicampeonato.
Para a final, o árbitro escolhido foi o grego Kyors Vassaras, que ontem afirmou estar preocupado com o clima de animosidade entre brasileiros e australianos.


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