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Santistas assumem
humildade estudada
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Comedidos, os santistas se esquivaram das polêmicas antes da
viagem para Jarinu (SP), na manhã de ontem, e evitaram comemorar o 3 a 1 sobre o São Paulo, na
primeira quarta-de-final.
Com declarações estudadas, a
maioria fez questão de destacar a
capacidade dos são-paulinos para
reverter a vantagem obtida pelo
Santos, que, na quinta, no Morumbi, estará classificado para a
semifinal até com uma derrota
por diferença de um gol.
"Aqui é só humildade e determinação. O favorito continua
sendo o São Paulo", disse o lateral
Leo. "Nossa vantagem é ilusória,
muito pequena, levando em conta
que vamos jogar na casa deles",
afirmou o meia-atacante Diego.
Para o técnico Emerson Leão,
não bastará apresentar o mesmo
futebol exibido na Vila Belmiro.
"Terá de ser superior porque o jogo será ainda mais difícil."
O treinador adotou a mesma estratégia para o primeiro jogo,
confinando os jogadores em regime de concentração permanente.
Só mudou o endereço. Em vez de
Extrema (MG), escolheu Jarinu (a
71 km de São Paulo).
A intenção é evitar que o grupo,
com maioria de novatos, se deixe
levar pela euforia que dominou a
torcida na Baixada Santista. "Precisamos tomar o cuidado de não
permitir a ilusão. Jogar com o São
Paulo nunca é fácil, em nenhuma
circunstância", afirmou Leão.
O tornozelo do lateral Leo voltou a inchar após o clássico. O
atleta teve de se submeter novamente a tratamento, mas deve jogar. "Aprendi a superar as dores dentro de campo", disse Leo. Já o
goleiro Júlio Sérgio, também lesionado, nem viajou para Jarinu.
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