São Paulo, terça-feira, 26 de novembro de 2002

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Santistas assumem humildade estudada

FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Comedidos, os santistas se esquivaram das polêmicas antes da viagem para Jarinu (SP), na manhã de ontem, e evitaram comemorar o 3 a 1 sobre o São Paulo, na primeira quarta-de-final.
Com declarações estudadas, a maioria fez questão de destacar a capacidade dos são-paulinos para reverter a vantagem obtida pelo Santos, que, na quinta, no Morumbi, estará classificado para a semifinal até com uma derrota por diferença de um gol.
"Aqui é só humildade e determinação. O favorito continua sendo o São Paulo", disse o lateral Leo. "Nossa vantagem é ilusória, muito pequena, levando em conta que vamos jogar na casa deles", afirmou o meia-atacante Diego.
Para o técnico Emerson Leão, não bastará apresentar o mesmo futebol exibido na Vila Belmiro. "Terá de ser superior porque o jogo será ainda mais difícil."
O treinador adotou a mesma estratégia para o primeiro jogo, confinando os jogadores em regime de concentração permanente. Só mudou o endereço. Em vez de Extrema (MG), escolheu Jarinu (a 71 km de São Paulo).
A intenção é evitar que o grupo, com maioria de novatos, se deixe levar pela euforia que dominou a torcida na Baixada Santista. "Precisamos tomar o cuidado de não permitir a ilusão. Jogar com o São Paulo nunca é fácil, em nenhuma circunstância", afirmou Leão.
O tornozelo do lateral Leo voltou a inchar após o clássico. O atleta teve de se submeter novamente a tratamento, mas deve jogar. "Aprendi a superar as dores dentro de campo", disse Leo. Já o goleiro Júlio Sérgio, também lesionado, nem viajou para Jarinu.


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