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Ramadã atenua pena a caso de
doping do Egito
DA REPORTAGEM LOCAL
O jejum realizado pelos islâmicos durante o mês sagrado
do Ramadã foi usado como
atenuante na punição ao primeiro caso positivo de doping
na Copa do Mundo masculina.
O egípcio Mohamed Moselhy
foi flagrado com o estimulante
pseudoefedrina em exame feito
após o confronto com o Canadá, na segunda-feira retrasada.
O jogador foi suspenso da
competição, mas não deve receber uma punição severa.
A federação internacional
avaliou que, por causa do jejum
praticado no Ramadã -os seguidores do Islã não podem comer nem beber água durante o
dia-, o atleta "desenvolveu
uma desordem psicológica".
Além disso, ele testou negativo em exame realizado após o
jogo com os EUA, no dia 21.
O jogador diz que tomou sem
receita médica o medicamento
Comtrex, que contém a substância, para tratar sua gripe.
A federação do Egito decidiu
não pedir a contraprova.
A FIVB também não mudou
o resultado do jogo com o Canadá -vitória canadense por 3
a 0 (25/22, 25/16 e 25/20).
Na Copa feminina, a dominicana Nurys Done testou positivo para um esteróide anabólico. A atleta foi suspensa por
dois anos. Além disso, os placares dos jogos em que ela atuou
foram mudados para derrotas
por 3 a 0, com triplo 25/0.
(ML)
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