São Paulo, domingo, 26 de novembro de 2006

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Pé-quente, Reebok faz agora extras

DA REPORTAGEM LOCAL

Se a longa parceria entre São Paulo e LG começou fria em termos de dinheiro e de títulos, a breve ligação do time do Morumbi com a Reebok largou quente e rompendo um jejum de 15 anos.
A fornecedora de material esportivo voltou ao futebol brasileiro em 2006 depois de uma ausência de oito anos e com pé-quente. Faz as camisas de São Paulo e Inter, campeões e vices de Brasileiro e Libertadores, e no meio do ano fechou com o Vasco, que ascendeu e está perto de uma vaga na Libertadores.
""Tínhamos alguns clubes em vista para apoiar, times com boa estrutura, organização, como São Paulo e Inter. Depois, pensamos em um outro centro, o Rio, e veio o Vasco. Não foi simplesmente sorte [a escolha de times que vão bem agora]", diz Tulio Formicola, diretor de marketing e vendas da Reebok.
A empresa preparou para o fim de ano camisas especiais do São Paulo. Uma, com a inscrição 4-3-3, referente ao tetra nacional e aos tris da Libertadores e do Mundial, virou febre entre são-paulinos antes de ser lançada.
""Tínhamos feito 50 camisas comemorativas. Pediram tanto que colocaremos 10 mil delas no mercado no dia 4 de dezembro", falou Formicola -o preço sugerido dessa camisa é R$ 79,90.
Outra fará alusão mais especialmente ao título conquistado no último domingo.
""No ano que vem, faremos ainda dois uniformes diferentes para os nossos times. O São Paulo terá camisa para jogos internacionais e outra para partidas nacionais. A primeira, seguindo linha retrô [antiga] de uniformes, terá logo e patrocínios nos padrões da Fifa. A nacional seguirá a CBF", diz Formicola.
O São Paulo ostentará na manga da camisa no ano que vem o escudo da CBF, referência ao título do Brasileiro.
A Reebok vestiu Palmeiras e Fluminense entre 1996 e 1998. Os dois lutam neste ano contra o rebaixamento. A empresa esteve perto de fechar com o alviverde, mas o acordo frustrado não é visto pela Reebok como ""sorte".
""Até antes do São Paulo, estávamos para fechar com o Palmeiras. Eles não quiseram, preferiram a Adidas. Tudo bem. Fomos para outra", contou Formicola. As propostas de Reebok e Adidas para o Palmeiras, financeiramente, foram iguais.
O acordo entre Reebok e São Paulo é o maior do Brasil em fornecimento de material esportivo (R$ 21 milhões até 2008). O Inter ganha R$ 16 milhões da empresa por contrato até 2009.0 (RBU)


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