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Pé-quente, Reebok faz agora extras
DA REPORTAGEM LOCAL
Se a longa parceria entre
São Paulo e LG começou fria
em termos de dinheiro e de
títulos, a breve ligação do time do Morumbi com a Reebok largou quente e rompendo um jejum de 15 anos.
A fornecedora de material
esportivo voltou ao futebol
brasileiro em 2006 depois de
uma ausência de oito anos e
com pé-quente. Faz as camisas de São Paulo e Inter,
campeões e vices de Brasileiro e Libertadores, e no meio
do ano fechou com o Vasco,
que ascendeu e está perto de
uma vaga na Libertadores.
""Tínhamos alguns clubes
em vista para apoiar, times
com boa estrutura, organização, como São Paulo e Inter.
Depois, pensamos em um
outro centro, o Rio, e veio o
Vasco. Não foi simplesmente
sorte [a escolha de times que
vão bem agora]", diz Tulio
Formicola, diretor de marketing e vendas da Reebok.
A empresa preparou para o
fim de ano camisas especiais
do São Paulo. Uma, com a
inscrição 4-3-3, referente ao
tetra nacional e aos tris da
Libertadores e do Mundial,
virou febre entre são-paulinos antes de ser lançada.
""Tínhamos feito 50 camisas comemorativas. Pediram
tanto que colocaremos 10
mil delas no mercado no dia
4 de dezembro", falou Formicola -o preço sugerido
dessa camisa é R$ 79,90.
Outra fará alusão mais especialmente ao título conquistado no último domingo.
""No ano que vem, faremos
ainda dois uniformes diferentes para os nossos times.
O São Paulo terá camisa para
jogos internacionais e outra
para partidas nacionais. A
primeira, seguindo linha retrô [antiga] de uniformes, terá logo e patrocínios nos padrões da Fifa. A nacional seguirá a CBF", diz Formicola.
O São Paulo ostentará na
manga da camisa no ano que
vem o escudo da CBF, referência ao título do Brasileiro.
A Reebok vestiu Palmeiras
e Fluminense entre 1996 e
1998. Os dois lutam neste
ano contra o rebaixamento.
A empresa esteve perto de
fechar com o alviverde, mas o
acordo frustrado não é visto
pela Reebok como ""sorte".
""Até antes do São Paulo,
estávamos para fechar com o
Palmeiras. Eles não quiseram, preferiram a Adidas.
Tudo bem. Fomos para outra", contou Formicola. As
propostas de Reebok e Adidas para o Palmeiras, financeiramente, foram iguais.
O acordo entre Reebok e
São Paulo é o maior do Brasil
em fornecimento de material esportivo (R$ 21 milhões
até 2008). O Inter ganha R$
16 milhões da empresa por
contrato até 2009.0
(RBU)
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