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Perfil
Estrela dos EUA só faz sucesso entre atletas
DA ENVIADA A BELO HORIZONTE
Enquanto os holofotes estavam em Thiago Pereira,
Natalie Coughlin caminhava
tranqüila entre as piscinas.
O trajeto da sorridente e
simpática norte-americana
de 25 anos era interrompido
raramente por pedidos de
autógrafo ou fotos.
Na maioria das vezes, o fã
era um atleta como ela.
Parecia ser somente mais
uma na longa lista de inscritos na Copa do Mundo.
Não era.
Natalie é um dos mais versáteis nomes da natação feminina e conquistou cinco
medalhas em Atenas e no último Mundial (dois ouros,
duas pratas e um bronze em
cada um). Mas não ficou satisfeita. "Acho que posso nadar muito melhor em Pequim", sentencia ela, vice-campeã do circuito da Copa
do Mundo, atrás da sueca
Therese Alshammar.
Apesar do respeitável currículo, a nadadora não chamou atenção em Belo Horizonte. "Se eu fosse o Michael
Phelps, talvez não tivesse
tanta tranqüilidade", brinca
a americana.
"Nos EUA, de fato, tenho
mais fãs, mais assédio da mídia. Mas isso não me incomoda. As pessoas no Brasil
são muito amáveis", diz. (ML)
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